O Caminho faz-se caminhando

Ponferrada, Cascabelos, Cebreiro, Triacastela, Barbadela, Portomarin, Palas de Rei, são as etapas já percorridas do Caminho de Santiago, iniciado a 2 de Agosto por 32 jovens que se fazem acompanhar por uma equipa dos Missionários/as da Consolata composta por um padre, uma irmã, um seminarista e três leigos.

Num percurso que já fez algumas baixas, apenas temporárias (bolhas, alergias…) já há muitas histórias para contar. Mas a que marcou mais o grupo e, ao mesmo tempo, o transformou numa pinha de união e força, foi o falecimento inesperado do pai de um dos caminhantes, o Zé Brás, do Zambujal (Lisboa) que o obrigou a interromper o caminho.

Na visita que o Pe albino Brás Brás e o Pe Carlos Matias fizeram ao grupo, nos dias 8 e 9, puderam testemunhar, entre outras coisas, a união do grupo e de como conseguiram transformar um momento de dor num “suplemento espiritual” para a caminhada. O Zé -  dizem -, “era um grande motivador dos caminhantes” e, agora, “é ele que precisa de nós”.  Tanto é assim que o bastão de peregrino do Zé Brás ficou com eles e, quando peregrinam, vai sempre à frente, com o alfa

De todas as experiências que cada um e todos vão vivendo nestes dias, o CJovem mostra-vos, desde já, algumas fotos. A partir do dia 14, ao terminar esta grande aventura da fé, contaremos tudo.

Com a chegada a Melide, nesta quarta-feira, dia 11, fica a faltar pouco para a chegada a Santiago de Compostela.

Mas, Santiago  não é a meta final, é apenas um sinal. Para o cristão, que percorre os caminhos da vida, a meta é, sempre, Cristo.

Texto e fotos: Albino Brás
Composição vídeo: SpM
Música: "Passarás o deserto estéril", do CD "Nô djunta mon pa Kudom"
dos Jovens Missionários da Consolata (JMC-Cacém - 2003)