sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Jovens voltam da Tanzânia: «Foi bom conhecer uma cultura diferente da nossa»

Cansados da longa viagem, mas plenamente satisfeitos com a experiência missionária que realizaram durante um mês na Tanzânia onde foram realizar um campo de trabalho, regressaram da Tanzânia os seis jovens portugueses.

A base do campo de trabalho foi a missão de Ubungo, onde trabalha o missionário da Consolata português, padre Casimiro Torres, juntamente com o padre congolês Dieudonné Ambinikosi (Dido).

Paulo Rocha, leigo missionário da Consolata, em declarações à FÁTIMA MISSIONÁRIA não teve dúvidas em afirmar que «todos os objetivos programados foram cumpridos». A finalidade era inserir-se numa missão (Ubungo), com a possibilidade de realizar determinadas tarefas na recuperação e pintura de vários edifícios.

Mas não se ficou por aí. «O objetivo global era fazer uma bela experiência missionária que incluía o contacto com algumas comunidades e também a ida a Iringa e Tosamaganga para conhecer os inícios das missões da Consolata na Tanzânia», acrescenta Paulo Rocha. Foram os contactos mais «emocionantes», porque aí Paulo Rocha tinha trabalhado longamente na Faraja House de Mgongo, uma obra fundada para o acolhimento de crianças abandonadas.

O programa, «que era abrangente», apesar de muito cheio, permitia uma alternância dos tempos de trabalho com um pouco de lazer, incluindo a ida à praia para um merecido descanso. O grupo, que não se conhecia totalmente, soube adaptar-se bem, apesar dos momentos de alguma dureza que uma experiência missionaria sempre comporta.

Todos os membros do grupo (Maria Barbosa, Célia Costa, Joana Casimiro, Luís Rosa, Bernard Obiero, Paulo Rocha) são unânimes em referir o acolhimento que por toda a parte receberam a começar pelos padres da missão e pelas várias comunidades que visitaram. «Foi bom conhecer uma cultura diferente da nossa», mas sobretudo há que realçar «o modo fantástico como fomos acolhidos», refere Luís Rosa, entusiasmado com a experiência que «acolheu de coração aberto» para entender aquela realidade e tirar o máximo proveito dessa experiência.

Todos realçaram também a possibilidade que tiveram de visitar a paróquia do padre Tesha, recém-ordenado, com a oportunidade de participar na sua primeira missa. Aliás, na zona de Moshi ficaram uns cinco dias, marcados pelo mau tempo, com chuva e lama, que atascaram o carro e dilataram o tempo da viagem. Mas são «experiências de missão» que marcam a vida e contribuem também para saborear a dureza do trabalho missionário.  

Texto: Darci Vilarinho, in Fátima Missionária
Foto: Albino Brás

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