segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"É muito cedo para dizer se a guerra ao tráfico foi vencida"

O hastear da bandeira brasileira e do estado do Rio de Janeiro ontem no complexo do alemão foi um marco que muitos vão recordar. Foram 30 longos anos em que o estado não entrava na região.

domingo, 28 de novembro de 2010

Coreia do Norte-Sul: como o cão e o gato

Seul, 2010-11-28 - Entre grande consternação foram ontem a enterrar os dois militares da Coreia do Sul vítimas do ataque surpresa da Coreia do Norte à ilha de Yeong-pyeog(Coreia do sul) no passado dia 24.
Acertadas encontram-se também duas vítimas entre o mais de um milhar de habitantes da ilha. A Coreia do Norte fez saber ontem que, apesar de ter pena pelas “possíveis” baixas civis, em qualquer situação em que a sua soberania esteja em causa, repetirá o ataque.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu quero ser FELIZ

Desde sempre que a Humanidade procura, sem cessar, ser feliz. Seja lá isso o que for.
Os gregos afirmavam que a felicidade se alcançava através da justeza, um Homem justo era um Homem talhado para ser feliz.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Meu Povo será o Teu Povo!

Todos devem estar recordados da ida dos nossos Leigos Copi e Vivi, certo? (para os mais distraídos)
Pois bem, mais que terem enviado outra newsletter, o nosso casal presenteou-nos com algo mais eficiente...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A minha página pessoal!

A nossa janela para a internet é, sem dúvida, o nosso browser e a nossa página inicial, personalizada ao nosso gosto e feitio consoante as nossas necessidades, tornou-se mais uma ferramenta que um simples "adorno".

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Crise IV

(Partes I, II e III)

Isto leva-nos a uma nova viagem no tempo, desta vez até meados do passado século. Após a Segunda Guerra Mundial, os países ocidentais capitalistas tinham ainda bastante presente o fantasma da Grande Depressão (uma crise bastante identica à actual) e trataram de tomar medidas que impedissem que se entrasse em nova crise de tamanha envergadura.

Sob as ideias novas daquele que foi provavelmente o maior economista do século XX, John Maynard Keynes, os países decidiram seguir por um sistema equilibrado que tentava reunir em si os interesses de todos na sociedade capitalista. Os empresários conviviam directamente com o poder crescente dos sindicatos que reivindicavam os seus direitos com cada vez maiores poderes negociais, sempre com a arbitragem dos Governos que intervinham activamente nas economias e na sociedade. É o chamado regime de produção fordista que entende os trabalhadores como potenciais consumidores e assim se esforça por dar a estes cada vez maiores salários e incrementando assim o seu nível de vida. Isto permitia que as desigualdades sociais fossem reduzidas, uma maior protecção dos trabalhadores e desempregados e um nível de bem-estar em grande crescendo ao longo de quase três décadas. O crescimento económico atingido foi o maior de sempre. Ficou recordado como o período de Ouro do capitalismo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Bíblia (é) para todos

O social-democrata Pacheco Pereira diz que a Bíblia “faz parte do chão em que nos movemos”, o bloquista José Manuel Pureza escreve que ela “é a nossa história de pessoas, com os nossos começos e as nossas finitudes”. A centrista Teresa Caeiro diz que é “a mais fascinante e mais intemporal obra de todos os tempos” e o comunista Bernardino Soares escreve que a Bíblia contém em si “muito do sentir e dos anseios da Humanidade” que já serviu como “arma de libertação” para muitos.
Os deputados da Assembleia da República receberam ontem uma bíblia exclusiva, a propósito das comemorações do bicentenário da primeira distribuição de Bíblias à população portuguesa.
Com edição de “a Bíblia para todos”, esta bíblia inclui textos introdutórios da autoria de deputados de todos os grupos parlamentares. A entrega foi feita durante uma audiência à Sociedade Bíblica Portuguesa pelo Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República.
Os sugestivos textos dos deputados, que acompanham o exemplar da edição especial da Bíblia, poder ser lidos AQUI.
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pré-conceitos... quando o mundo cai à nossa volta.

O que fariam se o mundo, tal como o vêm hoje, desmoronasse de um momento para o outro?
Se tudo aquilo em que, durante a vossa vida toda, acreditassem fosse colocado em causa?

São muitas as razões para que tal aconteça... e muitas as nossas formas de reagir. Alguns de nós têm a força suficiente para nos agarrarmos a algo e conseguir reerguer-nos; outros nem por isso...

Dos homens e dos deuses

A sugestão desta quarta-feira passa por um momento de cinema.

Recentemente estreado em Portugal (11 de Novembro), "Dos Homens e dos Deuses" é uma versão livre, dirigida por Xavier Beauvois, dos últimos três anos de vida dos monges cistercienses franceses que viviam no Mosteiro de Tibéhirine, na Algéria.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meu olhar fixo na eternidade


Ó tu, que consolas meu coração
no tempo da dor!
Ó tu, que és o tesouro de meu espírito
na amargura da ausência!
Aquilo que a imaginação não concebe,
o que o entendimento não viu,
a partir de ti visita minha alma;
por isso me volto a ti em adoração.
Por tua graça mantenho o meu olhar amoroso
fixo na eternidade.

Rûmí
(oração muçulmana)

sábado, 13 de novembro de 2010

Como trocar uma medalha por uma vocação

Kristin Holum deveria ter estado a competir nas olimpíadas de inverno que decorreram em Vancouver, no início do ano. Patinadora na modalidade de velocidade, Kristin era uma promissora atleta pois, com apenas 17 anos, participou brilhantemente em 1998 nos jogos realizados em Nagano, no Japão. É de referir que neste desporto atinge-se a maturidade por volta dos 30 anos.

Kristin tem agora 29. Estes seriam os “seus” jogos. Mas ela decidiu de outra forma. Hoje, vive em Leeds, Inglaterra, e responde pelo nome de Irmã Catherine. Sim, consagrou-se a Deus!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Colômbia: 'Hola a todos! Todo bien?'

Os nossos Leigos já estão por "terras de missão" e já deram notícias, o CJovem tomou a liberdade de publicar um pequeno excerto do mail que a Bibi escreveu:
Hola a todos! Tudo bien?

Em primeiro lugar, mil desculpas por só agora darmos notícias mas desde que chegamos não tivemos muitas oportunidades, nem como o fazer.

A Crise III

(Parte I e Parte II)

Tudo isto afecta os Estados de várias maneiras. Para segurar aquilo a que se chama risco sistémico (o tal risco de a crise se disseminar entre os bancos), para proteger as pessoas que sofrem mais imediatamente com a crise (principalmente os desempregados), para garantir que o sistema financeiro leve o dinheiro para onde este é necessário.

Os Estados podem actuar de várias formas. As principais são a chamada Política Orçamental e a Política Monetária. A Política Monetária é simples. O Banco Central, que é quem tem as impressoras que imprimem o dinheiro que temos emprestam normalmente dinheiro aos bancos a uma determinada taxa de juro. Reduzindo esta taxa de juro, permite aos bancos pedirem mais dinheiro emprestado e assim facilitando que o dinheiro flua pelo sistema financeiro e chegue às pessoas, por exemplo, permitindo aos bancos emprestar às pessoas a juros mais baixos. Daí que toda a gente esteja a pagar agora menos pelos seus créditos à habitação do que pagavam há alguns anos atrás.

A Política Orçamental é mais complexa. Trata-se de o Estado usar o seu orçamento de forma a actuar na economia. Como vimos na primeira parte deste texto, o Estado tem receitas vindas principalmente dos impostos e despesas que vão desde os salários da Administração Pública, as despesas sociais como o subsídio de desemprego e os juros da sua própria dívida, entre outros. Para auxiliar as empresas e as pessoas, os Estados começaram por reduzir os impostos, para que, aliviando, por exemplo, a carga fiscal das empresas, estas conseguissem continuar a produzir sem despedir os trabalhadores. Diminuindo a carga fiscal ao consumo permitiam que as pessoas continuassem a consumir e assim a dar trabalho às empresas. Por outro lado, as despesas também actuam na economia. Os investimentos do Estado permitem dar emprego a muitas pessoas que assim tem dinheiro para consumir e dar trabalho a muitas empresas. O subsídio de desemprego também consegue o mesmo efeito. Para além disso, os Estados gastaram ainda muito dinheiro directamente na salvação de bancos e empresas.

Ora, isto tem um preço. Os Estados reduziram muito as suas receitas porque diminuiram impostos e porque as empresas tiveram menos lucros e as pessoas tiveram menos rendimentos e consumiram menos, o que diminuiu também as receitas com impostos. Em segundo lugar, gastaram mais, porque o desemprego aumentou, porque tiveram de salvar os bancos e as empresas e porque tentaram fazer investimentos que pusessem as economias em expansão novamente.

Em suma, é isto que nos leva ao que temos hoje. Os Estados estão endividados. Todos eles. No entanto, há algo de pernicioso aqui: os Estados devem a bancos e instituições financeiras que estiveram na origem da crise pelo seu comportamento irresponsável e sua excessiva atracção pelo lucro imediato. Ou seja, quem nos obrigou a gastar mais é agora quem nos põe entre a espada e a parede exigindo sacrifícios. Há algo que não está correcto aqui. Como é possível chegarmos a este estado?
Tiago Santos

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Adaptar-se!

Se pudesse resumir o sucesso da Criação numa palavra apenas escolheria...
... ADAPTAÇÃO.

Para onde quer que olhemos, o sucesso é ditado pela capacidade que tudo tem em saber adaptar-se às circunstâncias. O Missionário não foge à regra.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mamma Africa!


Esta quarta-feira decidimos juntar o momento de descontracção à homenagem a uma grande senhora; dedicamo-la, pois, a Miriam Makeba (Mamma Africa).

Recordamos, hoje, o aniversário da morte da cantora que ganhou o Nobel da Paz . Activista pelos direitos humanos, Miriam lutou pelo fim do apartheid na África do Sul, sua terra natal e, um pouco por toda a África, foi incansável na luta pela igualdade dos povos.

Vítima de um ataque cardíaco durante um concerto, Mamma Africa, soube dar o exemplo de despojamento e entrega total às causas humanitárias. Por isso é hoje recordada no CJovem.

CJovem
SABER MAIS: Wiki | A luta continua

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Retiro Juvenil do Advento: Sem medo de ser feliz!

Num mundo que não pára de nos oferecer estímulos, que nos impele à felicidade fácil, quantos de nós podemos afirmar sermos, realmente, felizes?

Missão EnTenda: Missão cumprida

No passado dia 30 de Outubro terminou a nossa missão “enTenda”, projecto que visava levar o evangelho fora das portas da Consolata. A última terra a ter a honra de ser presenteada por esta iniciativa foi Lordelo. A chegada a Lordelo fez-se por volta das 14h00 e a montagem de todas as actividades realizadas dentro da tenda pelas 14h30. Nesse fim-de-semana a tenda não foi montada ao ar livre, mas dentro do centro paroquial de Lordelo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Um fim-de-semana em Família!

Este fim-de-semana foi em grande (em todos os sentidos): desde a quantidade de pessoas reunidas em Fátima, à alegria do encontro até ao cansaço de todos quantos trabalharam para que esta "festa da missão" pudesse acontecer...

Mas, melhor que todas as palavras do mundo, as fotos são a forma ideal para retratar como foi o encontro da Família Consolata em Fátima.
Encontro que envolveu tudo e todos na sua preparação e realização. Inclusive os JMC que foram incansáveis.
Fica o nosso muito obrigado pelo trabalho realizado, pelos bons momentos que nos proporcionaram e pelas brilhantes actuações... não acreditam? Vejam:


CJovem

Presentes que ajudam

Aqui e ali já há algo que começa a lembrar o Natal, quer sejam o frio, o vento e a chuva ou as lojas que começam a apelar ao "desejo de comprar presentes natalícios".

Numa resposta solidária a este "ímpeto natalício de consumismo" a Fundação Evangelização e Culturas lançou, mais uma vez, um projecto aliciante: a Campanha Presentes Solidários.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A crise II


(parte I, aqui)

Mas a economia é um conjunto de interligações muito mais complexo do que aquilo que descrevi até agora. E para se compreender bem o que se passa actualmente em Portugal, temos de fazer uma (ou várias) viagem(ns) no tempo.

A primeira é até 2007. Neste ano rebentava, nos EUA, a crise conhecida como do Subprime. O Subprime era um tipo de créditos que existiam nos EUA, ao jeito dos nossos créditos ao consumo, da Cofidis e etc… mas com uma diferença essencial – eram créditos à habitação. Como os da Cofidis, tudo era rápido e sem muitas perguntas. Emprestava-se assim dinheiro a muita gente que, simplesmente se sabia, nunca virem a poder pagar os seus créditos. Mas isto não era problema. Não era problema porque as pessoas pediam o crédito dando como única garantia, a própria casa que compravam. Acontece que passava-se por um momento de “vacas gordas” e o preço das casas aumentava exponencialmente todos os meses. Assim, as pessoas que davam a casa como garantia num certo momento viam que, por exemplo, passado 1 ano, a casa valia muito mais. Assim, tinham valor em património que lhes permitia pedir um outro crédito por cima do primeiro para conseguir pagar o primeiro. Por vezes os bancos tinham de ficar com as casas mas, em pouco tempo, conseguiam vendê-las por um preço tão mais alto que compensava as perdas com o crédito não pago. Tudo ia bem assim.

Mas o preço das casas não sobre eternamente. Porque com o negócio a correr tão bem, a oferta de casas disparou e com tanta casa vazia, os seus donos foram obrigados a descer os preços para as conseguirem vender. As pessoas deixaram de conseguir pedir empréstimos para pagar os primeiros e deixaram de conseguir pagar os créditos que já detinham. As casas passaram para os bancos que viam o preço destas descer todos os dias. Os bancos tiveram perdas de muitos milhões, até que alguns começaram a declarar falência.

Acontece que ao longo dos últimos anos, os mesmos bancos tinham descoberto maneiras de espalhar ao máximo todo o risco que detinham de forma a minimizar a exposição a um só produto. Ou seja, os bancos emprestavam dinheiro, mas depois juntavam essa garantia de receberem o crédito com mais um dinheiro aplicado numas acções e mais algum aplicado nas ilhas Caimão e vendiam tudo em pacote a outro banco que juntava esse pacote a outro e vendia a outras instituições com muito dinheiro. Quando tão grande quantidade de créditos deixa de ser paga, todo o sistema está minado com estes produtos. Quando um banco cai, todos os que são seus credores (a quem o banco deve) ficam em maus lençóis. As falências sucedem-se até que, em finais de 2008, cai um dos 5 maiores bancos dos EUA – O Lehman Brothers. Atrás quase cai a maior seguradora dos EUA, a AIG, que é imediatamente amparada pelo Estado.

Em Economia aprende-se que o sistema financeiro está para a economia como o sistema circulatório está para o corpo humano. O sistema circulatório distribui o oxigénio e os nutrientes de onde eles existem em excesso (pulmões, intestinos, etc…) para onde são necessários (nas células). O sistema financeiro faz o mesmo com o dinheiro. Esta crise começa então a actuar como uma trombose impedindo o dinheiro de chegar onde este é necessário. Isto leva a que um pouco por todo o mundo, muitas empresas fechem, muitas pessoas vão para o desemprego, etc…

(Continua)
Tiago Santos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma Fábula Moderna

A velha fábula da galinha ganhou uma adaptação para a época actual. Pesquei-a numa daquelas mensagens que circulam na Internet.  Desconheço o autor. Mas, seja quem for, sobra-lhe criatividade. Não resisti a partilhá-la com os leitores do CJovem. Conclusões? Cada um tire as suas... 
Albino Brás




A GALINHA, O PÃO, OS SUBSÍDIOS, OS OPORTUNISTAS...

Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse aos vizinhos:
“Se semearmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém me quer ajudar a semeá-lo?”
“Eu não, estás parva!” - disse a vaca.
“Nem eu, tenho mais que fazer!” - emendou o pato.
“Eu também não” - retorquiu o porco.
“Eu muito menos” - completou o bode.
“Então, eu mesma planto”, disse a galinha. E assim o fez.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Covardia

Perguntam-me o que acho desta crise e, sobretudo, deste duríssimo Orçamento de Estado para 2011, que acaba de ser aprovado no Parlamento, e que tem dado tanto que falar.
A resposta, como cidadão, é simples: não posso concordar com um governo (seja ele qual for) que é SOLIDÁRIO com os FORTES e IMPLACÁVEL com os FRACOS. E é isso que está a acontecer. Um mau presságio que acontece, por ironia, em pleno Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social.

Uma pesquisa... verde!

Esta quarta-feira traz-nos uma sugestão ecológica. E o mais engraçado é que não requer grande esforço.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Aqueles que passam por nós

Aqueles que passam por nós
não vão sós,
não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si,
levam um pouco de nós»
(Saint Exupéry)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ó tia dá o bolinho?

O Dia-de-Todos-os-Santos nasceu para celebrar todos os Santos que, ao longo do ano, não foram mencionados nas nossas preces. Assim todos teríamos a certeza que nenhum santo, conhecido ou não, não ficaria sem ser recordado.

Nesta data, surgiu também o costume de pedir o "Pão por Deus", um gesto que pretendia recolher "o pão" para dar aos menos afortunados. Em troca deste precioso alimento, os generosos dadores eram recompensados com uma quadra alusiva: