terça-feira, 7 de junho de 2011

As cicatrizes do amor

Era um dia quente de verão no sul da Flórida. Uma criança decidiu ir nadar, na piscina atrás de sua casa. O menino saiu pela porta das traseiras, saltou para dentro da piscina e pôs-se a nadar, com satisfação.
A sua mãe observava-o a partir de casa, pela janela, e viu imediatamente, com horror, o que lhe estava a acontecer.

Não perdeu tempo. Correu veloz para o seu filho gritando o mais alto que podia.
Ouvindo-a, a criança ficou alarmada e nadou em direção à sua mãe, mas parecia ser tarde demais.
A mãe agarrou com força o menino pelos braços, ao mesmo tempo que um crocodilo agarrava as suas pernas. A mulher puxava o filho, determinada, com toda a determinação do seu coração.
O crocodilo era mais forte, mas aquela mãe era ainda mais determinada e o seu amor não ia permitir que desistisse da tentativa de salvar aquela criança indefesa.

Entretanto, um homem ouviu os gritos, correu para lá com uma arma e matou o crocodilo.
A criança foi salva e apesar das suas pernas terem ficado gravemente feridas, era capaz de andar novamente.

Quando saiu do hospital, um jornalista perguntou ao menino se ele lhe queria mostrar as cicatrizes nas suas pernas. O menino levantou o cobertor e mostrou-lhas.
Mas, logo em seguida, com muito orgulho, arregaçou as mangas e disse:
"Mas estas aqui são as que você deve realmente ver".
Eram as marcas das unhas da sua mãe, que o tinha agarrado e puxado com muita força.
"Eu tenho estas cicatrizes porque a minha mãe não me largou e salvou a minha vida."

***
Também nós temos as cicatrizes de um passado doloroso. Algumas são causadas pelos nossos pecados, mas muitas outras são as marcas, as “impressões digitais” de Deus, quando nos agarrou e defendeu com força  para não nos deixar cair nas garras do mal.

Lembra-te que se, por vezes, a tua alma sofreu... é porque Deus te agarrou demasiado forte por forma a que não caísses!

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