quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Allamano: Pai de Missionários e Missionárias

Pai de missionários e de missionárias. Animado por este profundo zelo apostólico e unido a um vivo sentido da missão da Igreja, Allamano alargou os seus horizontes ao mundo inteiro. Sentiu a urgência do mandato de Cristo de se levar o Evangelho a todos os homens. Não lhe parecia natural que, sendo a sua Igreja local tão fecunda em instituições de caridade, carecesse de uma organização dedicada unicamente às missões. Por isso, decidiu dar remédio a essa situação. Ao fazê-lo, ajudaria todos os que se sentissem animados pelo ideal missionário a concretizá-lo e a suscitá-lo nos demais.

Em 1891 pareceu-lhe ter chegado o momento de realizar o projeto de fundação de um Instituto Missionário para sacerdotes e irmãos leigos; todavia só poderia vir a concretizá-lo quando o cardeal Agostinho Richelmy, seu companheiro de seminário e grande amigo, foi nomeado arcebispo de Turim. Foi nele que Allamano encontrou a perfeita sintonia dos ideais e do apoio. As hesitações foram definitivamente desfeitas por uma intervenção da Providência. Em Janeiro de 1900, Allamano estava às portas da morte, após ter contraído uma doença enquanto prestava assistência a uma pobre velhinha que vivia no gélido sótão de uma casa. A cura inesperada que se seguiu, tida por ele como um milagre de Nossa Senhora da Consolata, serviu-lhe de sinal de que o Instituto teria de ser fundado. Tanto assim que, no ano seguinte, a 29 de Janeiro, nascia o Instituto Missionário da Consolata.

A motivação profunda da fundação assenta no seu indomável espírito apostólico. Allamano, afirmava: "Não tendo podido eu próprio ser missionário, quero que aqueles que alimentam esse desejo não sejam impedidos de seguir tal caminho".

Cf. Tudo pelo Evangelho – Apontamentos de Espiritualidade Missionária

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