- A senhora pediu desculpas e respondeu: “Não havia esta 'mania ecologista' no meu tempo.”
- O empregado respondeu: "É exatamente esse o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o ambiente!"
- Você está certo! - responde a velha senhora - A nossa geração não se preocupou com o ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja enviava de volta para a fábrica onde eram lavadas e esterilizadas antes de serem reutilizadas, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas quantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas a pé, porque não havia escadas rolantes. Caminhávamos até ao mercado, em vez de utilizarmos o carro.
- Mas você está certo! Nós não nos preocupávamos com o ambiente.
Até então, as fraldas dos bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis.
Roupas secas: A secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas.
As crianças pequenas usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos e não roupas sempre novas.
- Mas é verdade! Não havia preocupação com o ambiente, naquele tempo.
Naquela época tínhamos apenas uma TV ou um rádio em casa, e não uma em cada quarto. E a TV tinha um ecrã do tamanho de um lenço, não um do tamanho de um estádio; que depois será descartado como sabe-se lá como.
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós.
Quando embalávamos algo um pouco mais frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha que demora cinco séculos para se começar a degradar.
Naqueles tempos, não se usava corta-relva elétrico ou a combustível, era utilizado um cortador de relva que exigia músculo. O exercício era extraordinário, e não precisavávamos de ir a um ginásio e usar passadeiras (que também funcionam a eletricidade).
- Mas você tem razão! Não havia, naquela época, preocupação com o meio ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos e garrafas de plástico que agora enchem os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas quantas vezes, em vez de comprar uma nova.
Abandonámos as navalhas, ao invés deitamos fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes, só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro e as crianças iam de bicicleta ou a pé para a escola, em vez de usar a mãe como serviço de táxi 24 horas por dia.
Tínhamos uma só tomada em cada quarto e não uma dúzia em cada parede para alimentar uma imensidão de aparelhos.
Não precisávamos de GPS para receber um sinal de um satélite a milhares de quilómetros de distância, só para encontrar a pizaria mais próxima.
- Então, não dá vontade de rir que a atual geração fale tanto de ambiente mas não queira abdicar de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?
Autor desconhecido | Enviado por Pe. Serafim Marques, IMC
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