sábado, 17 de agosto de 2013

Jovens põem conhecimentos ao serviço de povos africanos

Nove jovens, ligados aos Missionários da Consolata, e um animador, estão na Costa do Marfim, para conhecerem as missões onde se pretendem construir escolas para combater o alto índice de analfabetismo, e para estabelecerem pontes para futuros intercâmbios com os jovens marfinenses. Os voluntários portugueses, que estão a passar umas férias diferentes, são quase todos estudantes, de áreas muito distintas.

Catarina Ciríaco é uma das participantes. Com 21 anos, está em África pela primeira vez, a realizar um sonho que já tinha «há bastantes anos». Residente em Paço de Arcos, Oeiras, a jovem é licenciada em Gestão de Recursos Humanos, e já realizou várias experiências de voluntariado. «Em gestão de recursos humanos, a minha área, o foco essencial é gerir pessoas. Nesse sentido, posso contribuir gerindo recursos materiais, assim como as pessoas, que também precisam de ser geridas e motivadas para fazer o bem», explicou.


Estudante de Medicina e também surfista, Miguel Mata, de 21 anos, é outro dos voluntários. Residente na Ericeira, o jovem já realizou várias experiências ligadas ao voluntariado e considera que partiu em missão com a idade adequada. «Sinto que a idade é a certa: mais tarde não sei se faria a mesma experiência, e mais cedo não teria maturidade suficiente», afirmou.

 Questionado sobre se a missão combina com o surf, Miguel Mata lançou uma gargalhada e respondeu: «Claro que sim. O surf representa também uma forma de estar na vida e de se relacionar com Deus, em todas as suas plenitudes». Margarida Monteiro, de 18 anos, também integra o grupo de voluntários. Residente em Sintra, e estudante de Direito, a jovem está em África com o «coração aberto e disponível para a missão».

Do grupo de jovens também faz parte Maria Lopes. A viver na Guarda, a finalista de Medicina, já desenvolveu «algumas ações de voluntariado». Na Costa do Marfim, a jovem está a dar «o melhor» de si. Beatriz Barros, de Massamá, está em missão a realizar algo que já «queria fazer há muito tempo». De Portugal, a psicóloga partiu pronta para se deixar «surpreender pelo contacto com uma cultura diferente», que considera «extremamente aliciante».

Ketta Linhares, construtora de cadernos laloran, de Mem Martins, partiu rumo à Costa do Marfim para «sair» da sua zona conforto, e está em África «disponível para uma nova descoberta». Também de Mem Martins, partiu o professor e desenhador Mário Linhares. Na Costa do Marfim, o docente está «muito recetivo àquilo que os outros têm para oferecer».

«Depois de ouvir tantos testemunhos de missionários», José Faustino, de 22 anos, mestre em História da Arte, sentiu que «chegou» a sua vez, e aderiu à iniciativa dos Missionários da Consolata. Na Costa do Marfim, o jovem da Maia está animado com a possibilidade de ajudar o «outro», de manifestar o «amor ao próximo», e de «ver como outros povos vivem a sua fé». Rita Amaro, estudante de Medicina, é outra das voluntárias missionárias. «A Medicina é uma forma diferente de fazer missão», disse a jovem de Lisboa, admitindo que esta é uma oportunidade para «fortalecer a fé».

Fátima Missionária

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