quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Irmãs mostram Igreja com rap e são recebidas pelo Papa

Duas irmãs portuguesas, que produzem documentários sobre congregações religiosas vão ser recebidas pelo Papa. As profissionais vão entregar a Francisco o filme «O meu bairro», que mostra o trabalho dos missionários acompanhado de uma «linguagem rap».

As irmãs Inês e Daniela Leitão vão entregar ao Papa Francisco uma cópia do seu último documentário, intitulado «O meu bairro». Com 34 minutos, o filme mostra o trabalho dos Missionários e Missionárias da Consolata, que vivem há dez anos no bairro do Zambujal, considerado um dos mais problemáticos da zona periférica de Lisboa.

A audiência das duas profissionais com o Santo Padre vai acontecer já no próximo dia 19 de fevereiro, no Vaticano, e é uma resposta à carta enviada por Inês Leitão no final do mês de janeiro. A novidade foi dada à profissional na passada quarta-feira, dia 5, através de uma chamada telefónica da nunciatura apostólica.

O anúncio da Santa Sé deixou Inês Leitão emocionada por entender que a sua carta ao Papa tinha sido lida e que o documentário que enviou tinha sido visualizado. Além disso, para a profissional, esta resposta é também uma demonstração de que o Vaticano aprecia a «inovação» dos seus trabalhos, com a introdução da «linguagem rap à história dos missionários».

Na carta enviada ao Sumo Pontífice, a profissional falou sobre os trabalhos que realiza com congregações religiosas, juntamente com a sua irmã. Além dos Missionários da Consolata, as profissionais também já trabalharam com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, do qual resultou o documentário «Mulheres de Deus».

Ao Papa Francisco, Inês Leitão vai falar sobre o trabalho desenvolvido em Portugal pelos Missionários da Consolata no bairro do Zambujal, da atividade das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus com as pessoas que têm doenças mentais e também do trabalho das Missionárias Dominicanas do Rosário no bairro 6 de maio.

Em declarações à FÁTIMA MISSIONÁRIA, Inês Leitão enalteceu as ações da Igreja Católica, «que trabalha e que está com os pobres», que se «aproxima das pessoas» e que dessa forma «constrói pontes», dando-lhes «esperança e alegria».

Juliana Batista in Fátima Missionária

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