quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Liberdade, a quanto obrigas?

Era sábado, mais um grupo de missionários da Consolata tinha acabado de chegar a terras de Arouca para mais uma “formação à distância”.
Apesar do frio e da chuva, cerca de 45 jovens juntaram-se na Igreja de Fermêdo para dialogarem sobre um assunto bastante pertinente nos dias que correm: A LIBERDADE.
Afinal, o que é a liberdade? Onde começa e onde acaba a nossa liberdade? Será que o meu significado de liberdade é o mesmo que o teu? Sou realmente livre ou vivo obcecada por uma falsa liberdade que cada vez mais me torna prisioneira das coisas fúteis da vida?
Estas foram algumas das questões que surgiram ao longo da noite e nas quais reflectimos.
Confesso que foi difícil responder a algumas!
Hoje em dia vivemos uma falsa liberdade. A maioria das pessoas julga que ser livre é fazer o que se quer, quando se quer, onde se quer e com quem se quer. Não! Isso não é, nem nunca será sinónimo de liberdade, muito pelo contrário… esse tipo de atitudes tornam-nos cada vez mais prisioneiros de uma vida à deriva, ao sabor do vento.
Ser livre implica amar sem limites, assumir responsabilidades, não ter medo (sim, porque o medo é o maior obstáculo da liberdade) de enfrentar as situações, de dizer o que se pensa, etc.
Por vezes, quando estamos com o nosso grupo de amigos e todos têm uma opinião diferente da nossa, preferimos calar e “alinhar” com eles do que propriamente defender aquilo em que acreditamos. Isto acontece muitas vezes, principalmente quando o assunto em discussão é Deus! É verdade ou não é?
Somos seres que gritamos aos quatro ventos “eu sou livre” e depois vivemos agarrados a bens materiais como o telemóvel, a internet, o mp3, etc, etc… Será que sabemos o que é realmente ser livre?
Para mim, ser verdadeiramente livre implica amarmos incondicionalmente e ter como exemplo o nosso grande amigo JC que foi e é, sem dúvida, a maior prova de amor que Deus nos poderia ter dado.
Agora eu pergunto, mesmo sabendo o que implica ser livre, estão dispostos a isso? Estão dispostos a abdicar dessas prisões materiais que nos sugam cada vez mais? Estão dispostos a amar incondicionalmente todos os seres à face da terra, sem olhar à cor, à raça, ao estatuto social? Estão dispostos a “dar a outra face” quando alguém vos prejudica?
Pensem nisto… eu confesso que ainda ando à procura da resposta!

Marlene Almeida

1 comentário:

  1. Olá Marlene estás no bom caminho! Pergunta ao JC todos os dias nas tuas orções o que ELE quer de ti e descobrirás a verdadeira Liberdade!!

    João Simões

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