Nos dias da Páscoa desde ano, após uma pesquisa na net estacionei num artigo com o sugestivo titulo “Páscoa juvenil: Vida de Cristo na vida da gente”, do Pe. Gisley Azevedo Gomes. Li-o e guardei-o no computador, mas, na altura, mal olhei para o nome do autor.
Quando ontem li sobre a morte violenta este jovem padre brasileiro, com apenas 4 anos de ordenação e muito querido pela juventude daquele país, senti uma profunda tristeza. O Pe. Gisley era o assessor nacional do Sector Pastoral da Juventude da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). E a questão da violência era um dos principais focos do programa de pastoral juvenil que ele abraçou. Agora mesmo estava a dinamizar uma Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens.
Em nota, as Pastorais da Juventude do Brasil reafirmaram o pronunciamento da CNBB sobre o caso, de que o “Pe. Gisley foi vítima da violência que ansiava combater”. A nota destaca ainda que “A tragédia que se abateu entre nós, das Pastorais da Juventude do Brasil, nos desafia a denunciar a força com que a violência tem ceifado a vida de milhares de jovens em todo o país”.
Eu mesmo testemunhei, nos anos que ali trabalhei, como missionário, as “vidas ceifadas” de alguns jovens. Por motivos tão fúteis quanto irracionais. Fui sensível a esta problemática e por várias vezes defendi, no terreno, em situações difíceis, a causa suprema do dom da vida.
Amanhã, sexta-feira. Bento XVI fará o lançamento do Ano Sacerdotal que, segundo o actual pontífice, tem como objectivo “ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”. Pe. Gisley parecia ter a sua missão, o seu horizonte de sentido, bastante claro. Não morreu em vão.
No artigo que citei no inicio deste texto, Pe. Gisley escrevia assim aos jovens: ”Nas chagas de Cristo, quero contemplar a violência que afecta a juventude e causa tanta dor em que a ama. Na ressurreição de Cristo, quero transformá-la em sinais geradores de vida e esperança para a humanidade. Então, entoarei ao Senhor: “A morte já não mata, não mata mais a morte. Do chão regado em sangue, o amor brota mais forte”.
Que o sangue do Gisley, que a terra bebeu, seja semente de amor e esperança, no Ressuscitado.
O CJovem solidariza-se com a Igreja do Brasil, de modo especial com a Pastoral da Juventude, que perde um líder, em cujos propósitos depositavam muita confiança e esperança.
Aos jovens brasileiros que nos lêem deixamos esta mensagem: manter a causa de luta do Pe. Gisley Azevedo é a melhor homenagem que lhe podem fazer. Ânimo com o prosseguimento da Campanha e boa caminhada juvenil!
A. Brás
Quando ontem li sobre a morte violenta este jovem padre brasileiro, com apenas 4 anos de ordenação e muito querido pela juventude daquele país, senti uma profunda tristeza. O Pe. Gisley era o assessor nacional do Sector Pastoral da Juventude da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). E a questão da violência era um dos principais focos do programa de pastoral juvenil que ele abraçou. Agora mesmo estava a dinamizar uma Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens.
Em nota, as Pastorais da Juventude do Brasil reafirmaram o pronunciamento da CNBB sobre o caso, de que o “Pe. Gisley foi vítima da violência que ansiava combater”. A nota destaca ainda que “A tragédia que se abateu entre nós, das Pastorais da Juventude do Brasil, nos desafia a denunciar a força com que a violência tem ceifado a vida de milhares de jovens em todo o país”.
Eu mesmo testemunhei, nos anos que ali trabalhei, como missionário, as “vidas ceifadas” de alguns jovens. Por motivos tão fúteis quanto irracionais. Fui sensível a esta problemática e por várias vezes defendi, no terreno, em situações difíceis, a causa suprema do dom da vida.
Amanhã, sexta-feira. Bento XVI fará o lançamento do Ano Sacerdotal que, segundo o actual pontífice, tem como objectivo “ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”. Pe. Gisley parecia ter a sua missão, o seu horizonte de sentido, bastante claro. Não morreu em vão.
No artigo que citei no inicio deste texto, Pe. Gisley escrevia assim aos jovens: ”Nas chagas de Cristo, quero contemplar a violência que afecta a juventude e causa tanta dor em que a ama. Na ressurreição de Cristo, quero transformá-la em sinais geradores de vida e esperança para a humanidade. Então, entoarei ao Senhor: “A morte já não mata, não mata mais a morte. Do chão regado em sangue, o amor brota mais forte”.
Que o sangue do Gisley, que a terra bebeu, seja semente de amor e esperança, no Ressuscitado.
O CJovem solidariza-se com a Igreja do Brasil, de modo especial com a Pastoral da Juventude, que perde um líder, em cujos propósitos depositavam muita confiança e esperança.
Aos jovens brasileiros que nos lêem deixamos esta mensagem: manter a causa de luta do Pe. Gisley Azevedo é a melhor homenagem que lhe podem fazer. Ânimo com o prosseguimento da Campanha e boa caminhada juvenil!
A. Brás
Que dessa semente nasça uma grande árvore, e da árvore cresçam muitos frutos...
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