A nossa participação eucarística exige o compromisso com uma visão social baseada na partilha e não na acumulação dos bens necessários para a vida. É claro que diante do enorme sofrimento da maioria da população do mundo, a gente pode sentir-se tão impotente como se sentiram os discípulos de Jesus. A mesa da Palavra e a mesa do Pão, que sustentam a nossa vida, comprometem-nos com uma visão cristã da sociedade e com a construção dum mundo de justiça e fraternidade. Há dois mil anos, Jesus olhou para a multidão, teve compaixão dela e agiu. Como é que hoje agiria cada um de nós?
Precisamos todos de um coração sensível, capaz de se indignar com a fome e com a injustiça, mas disposto a enxergar que o alimento é suficiente para todos e a fome é consequência da má repartição e do egoísmo.
Precisamos de combater o vírus do consumismo, do desperdício, do apego, da ambição e da acumulação, para que, vivendo com simplicidade e sobriedade, não falte o essencial para a vida e a dignidade de todos.
Precisamos todos de um coração sensível, capaz de se indignar com a fome e com a injustiça, mas disposto a enxergar que o alimento é suficiente para todos e a fome é consequência da má repartição e do egoísmo.
Precisamos de combater o vírus do consumismo, do desperdício, do apego, da ambição e da acumulação, para que, vivendo com simplicidade e sobriedade, não falte o essencial para a vida e a dignidade de todos.
Continua a ler o comentário do P. Darci Vilarinho às leituras deste domingo, numa perspectiva missionária. AQUI
CJovem
O evangelho de hoje é realmente significativo nos dias que correm, ou não ouvimos nós dizer que a pobreza e a fome são constantes da vida e que haverão sempre no mundo sem que possamos fazer nada? E que tal partilharmos o pouco que temos?
ResponderEliminarNão é preciso um milagre para o pouco que temos se multiplicar...A partilha é a própria multiplicação...