António Marujo, jornalista do Público especializado em assuntos religiosos, escreveu ontem nas páginas deste diário uma primeira abordagem, numa perspectiva informativa, da nova Encíclica do Papa Bento XVI. Vale a pena ler.
Mas no seu blogue Religionline, manifesta um certo mal-estar com relação à imprensa portuguesa que não terá dado o devido destaque, ou terá mesmo quase-ignorado o lançamento desta importante encíclica ‘Caritas in Veritatis’.
Este parágrafo que retiramos do blogue onde escreve, do post “Algumas notas à margem da Encíclica”, faz uma critica certeira e contundente:
"É lastimável a crescente ignorância mediática em Portugal: a generalidade dos jornais, rádios e televisões quase ignorou a publicação da encíclica, não percebendo a importância do documento; nada de estranhar: na véspera, dia da assinatura do tratado de não-proliferação nuclear e dia dos graves confrontos na China, as televisões brindaram-nos, nos principais serviços noticiosos, com 30 minutos de uma indigente apresentação de um jogador de futebol..."
É fácil encontrar na internet o texto da Encíclica, já em português, para Download. Na Agência Ecclesia, por exemplo, podemos encontrar alguns textos que analisam e/ou reflectem sobre a mesma.
CJovem
E pelo que já vi da encíclica, fico muito contente com a generalidade das posições do Papa. Nem tudo está mau pelo Reino do Vaticano...
ResponderEliminarÉ com grande alegria que vejo que o Papa Bento XVI tem vindo a conquistar os corações dos mais críticos e cépticos!
ResponderEliminarBento XVI será para sempre lembrado pela excelência da sua escrita, dos seus ideais cristãos e da sua fé! Embora não sendo tão dócil e comunicativo como João Paulo II, deixará a sua marca na fé Católica!
Gostei particularmente desta afirmação do António Marujo...:
ResponderEliminar"- Outro problema: o pensamento social católico, que pode ser caracterizado de "esquerda" (usando uma expressão redutora, mas que se entende), é olimpicamente ignorado por muitos crentes com responsabilidades políticas, económicas, empresariais - que preferem destacar os "valores" familiares e individuais que a Igreja Católica defende."