quinta-feira, 9 de julho de 2009

A nova encíclica e as opções dos Media

António Marujo, jornalista do Público especializado em assuntos religiosos, escreveu ontem nas páginas deste diário uma primeira abordagem, numa perspectiva informativa, da nova Encíclica do Papa Bento XVI. Vale a pena ler.

Mas no seu blogue Religionline, manifesta um certo mal-estar com relação à imprensa portuguesa que não terá dado o devido destaque, ou terá mesmo quase-ignorado o lançamento desta importante encíclica ‘Caritas in Veritatis’.

Este parágrafo que retiramos do blogue onde escreve, do post “Algumas notas à margem da Encíclica”, faz uma critica certeira e contundente:

"É lastimável a crescente ignorância mediática em Portugal: a generalidade dos jornais, rádios e televisões quase ignorou a publicação da encíclica, não percebendo a importância do documento; nada de estranhar: na véspera, dia da assinatura do tratado de não-proliferação nuclear e dia dos graves confrontos na China, as televisões brindaram-nos, nos principais serviços noticiosos, com 30 minutos de uma indigente apresentação de um jogador de futebol..."

É fácil encontrar na internet o texto da Encíclica, já em português, para Download. Na Agência Ecclesia, por exemplo, podemos encontrar alguns textos que analisam e/ou reflectem sobre a mesma.

CJovem

3 comentários:

  1. E pelo que já vi da encíclica, fico muito contente com a generalidade das posições do Papa. Nem tudo está mau pelo Reino do Vaticano...

    ResponderEliminar
  2. É com grande alegria que vejo que o Papa Bento XVI tem vindo a conquistar os corações dos mais críticos e cépticos!
    Bento XVI será para sempre lembrado pela excelência da sua escrita, dos seus ideais cristãos e da sua fé! Embora não sendo tão dócil e comunicativo como João Paulo II, deixará a sua marca na fé Católica!

    ResponderEliminar
  3. Gostei particularmente desta afirmação do António Marujo...:

    "- Outro problema: o pensamento social católico, que pode ser caracterizado de "esquerda" (usando uma expressão redutora, mas que se entende), é olimpicamente ignorado por muitos crentes com responsabilidades políticas, económicas, empresariais - que preferem destacar os "valores" familiares e individuais que a Igreja Católica defende."

    ResponderEliminar