"Uma criança nascida num país pobre - por exemplo, na África Subsariana -
tem dez vezes mais probabilidade de morrer do que outra criança nascida
num país rico. Se, contra a geografia, aquela criança sobreviver, tem
duas vezes menos probabilidades de receber tratamento contra a pneumonia
ou contra a diarreia - duas das principais doenças que fazem com que
8,8 milhões de crianças com menos de cinco anos continuem a morrer a
cada ano que passa." *
Por ocasião da divulgação do Relatório que a UNICEF divulgou no início deste mês (PDF com 50mb), que revela que as metas fixadas pelas Nações Unidas continuam por cumprir, o CJovem deixa aqui o link para duas notícias, publicadas na edição online do Público, que merecem a nossa reflexão:
Progressos salvam quatro milhões de crianças por ano mas ainda morrem 8,8 milhões
A mortalidade baixou de 100 para 72 mortes por cada mil nados-vivos. Ásia do Sul e a África subsariana mantêm taxas muito elevadas. (ler mais)
Nações Unidas procuram novo fôlego na luta contra a pobreza
A história de Zainabu Musa (ver artigo) podia muito bem ser usada esta semana em Nova
Iorque como exemplo de que o esforço para tornar o mundo melhor dá
frutos e que por isso é necessário um novo impulso para os Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio (ODM). Aos 13 anos, esta pequena tanzaniana
já percebeu a vantagem de aprender: os irmãos mais velhos, que não
estudaram porque o pai não podia pagar as propinas de pouco mais de
cinco euros anuais, chamam-na para lhes ler as cartas. (ler mais)(*) in Público.pt
CJovem
O secretário-geral da das Nações Unidas, Ban Ki-moon, acredita que os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio podem ser concretizados, mas avisou que os governos, especialmente dos países ricos, vão ter de trabalhar mais para cumprir as metas estabelecidas até 2015.
ResponderEliminar“O relógio está a correr e temos muito que fazer”, alertou Ban Ki-moon numa intervenção perante os delegados que vão participar na Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque.
No ano 2000, os estados-membro da ONU estabeleceram uma lista com oito objectivos a cumprir em 15 anos, nomeadamente a redução da pobreza e da fome, a garantia de cuidados médicos e a conservação do ambiente.
Ban congratulou-se com a existência de cada vez mais casos de sucesso que têm vindo a transformar os países em desenvolvimento. E disse que a actual conjuntura económica não pode levar os países com maiores recursos a desistir de apoiar “os mais vulneráveis”.
“Não devemos equilibrar orçamentos à custa dos mais pobres. Não podemos desistir da ajuda ao desenvolvimento, que é a tábua de salvação para milhões”, insistiu.
in Publico.pt