Um dia destes ia eu num carro com um amigo meu - que ia a conduzir - quando, de repente, sai um carro disparado de uma estrada secundária, obrigando o meu amigo a uma manobra arriscada e a "testar" os seus travões ao limite...
Como se não bastasse, o "motorista desenfreado" ainda começou a apitar, a gesticular e a barafustar a plenos pulmões.
O meu amigo sorriu-lhe, e acenou-lhe com um gesto amigável. Surpreendido perguntei-lhe:
- Porque agiste assim? O tipo quase que te escavaca o carro todo e nos manda para o hospital e tu ainda lhe sorris?
Foi então que ele me ensinou uma regra fundamental para a vida:
Muitas pessoas são como um camião de recolha de lixo; andam por aí carregadas de frustrações, raiva, desapontamentos, enfim... de lixo. À medida que esse "lixo" se vai acumulando elas precisam de um local para o descarregar e, às vezes, descarregam-no sobre os outros. Por isso não devemos levar este tipo de atitudes a nível pessoal. A nós, cabe-nos apenas acenar, sorrir, desejar-lhes apenas o bem e seguir em frente.
Não nos cabe a nós andar a apanhar o lixo de ninguém, pois corremos o risco de, também nós, o descarregar sobre outro alguém, seja no trabalho, em casa ou na estrada - como foi o caso.
Arrematou dizendo:
- A moral desta história é que as pessoas não são camiões de recolha de lixo, não devem andar por aí a acumular o lixo do dia-a-dia e não devem sequer deixar que os outros lhes estraguem o dia. A vida é curta demais para nos preocuparmos com o lixo que nos atiram para cima. Devemos amar as pessoas que nos tratam bem ou não e, se pudermos ajudá-las, ótimo, senão, seguimos em frente sem que nos afecte...
Autor desconhecido
Enviado por Pe. Serafim Marques (IMC)
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