Na vida de um adolescente o passo mais árduo é lidar com o início das responsabilidades, tanto na sua caminhada pessoal como na sua caminhada de fé.
É na Confirmação que damos o primeiro passo, sozinhos, de forma autónoma. E, portanto, o Crisma é não só um dos mais fulcrais como também um dos mais complicados passos a dar, pois implica disponibilidade, força de vontade, fé, coragem e, acima de tudo, amor. Este é o momento em que (como alguém disse) “saímos da incubadora” e estamos prontos para dar.
Foi com o intuito de “incendiar” corações que, no passado Sábado, 10 de Setembro, recebemos no IMC de Águas Santas, um grupo de cerca de 30 jovens crismandos, oriundos de três diferentes paróquias de Paredes.
Inicialmente, recordámos juntos a importância dos Dons do Espírito Santo, assim como a dos Sacramentos. De seguida, a equipa de animadores falou um pouco sobre quem são os Missionários da Consolata e, por fim, surgiu o convite para se procurar o Tesouro.
Entre enigmas, pistas e desafios, todos nós nos divertimos e explorámos de forma saudável e construtiva os nossos conhecimentos. A caça ao tesouro foi agitada, animada e bem molhada pela chuva, mas não houve desistências. Aliás, nem mesmo quando surgiu a última pista!!!
Aqui, os “pobres crismandos” entregues aos DMC (Doidos Missionários da Consolata) tiveram de mergulhar as suas cabeças cheias do Espírito Santo e encontrar a chave que abriria o tão desejado tesouro – a Ermida dos Jovens (capela do JMC).
A luta foi confusa, com muita neblina farinhenta e imensamente divertida! Até o Capitão (elemento mais “javardo” do grupo) da Equipa da Europa encontrar e mastigar a chave procurada.
Esta caça ao tesouro terminou na capela, em ambiente de fé, alegria e dever cumprido. Sim o caminho não foi fácil, a chuva não ajudou… Mas quem disse que o caminho da fé não era difícil? A verdade é que tudo tem senãos, mas são esses senãos que tornam os momentos melhores em inesquecíveis e imprescindíveis para a nossa fé.
Foi com alegria que, eu e a magnífica equipa que fez com que este dia fosse possível, percebemos que a mensagem tinha sido transmitida.
As correrias culminaram num almoço seguido de uma pausa merecida para todos.
Mas o dia estava quase a acabar e a oração não foi, obviamente, esquecida. Juntos e com o Espírito Santo no coração rezamos pelo futuro destes novos Cruzados de Cristo que se preparam para testemunhar, como adultos, a sua fé.
Como sempre, avaliando o que vivemos enquanto missionários, ficou o sentimento de se ter recebido mais do que aquilo que se deu (é o inevitável cliché).
Todos temos um percurso, um trajeto, um caminho a percorrer. Todos sabemos que não será nunca fácil fazê-lo. Mas nós, NÓS sabemos que com Ele vale a pena.
Mónica Leal - JMC
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