O fundador destes dois Institutos Missionários para a Missão Ad Gentes - o Beato José Allamano - foi reitor desse santuário por longos quarenta e seis anos. Um período em que fez uma profunda renovação material e espiritual deste santuário mariano. Ao mesmo tempo, reavivou na cidade a devoção a Maria, dando uma nova centralidade a esse lugar de culto. Os Missionários/as da Consolata têm Maria, Mãe de Jesus, como inspiradora e Mãe. Como Maria, que veneram com o título de Nª Srª da Consolata, querem espalhar pelo mundo a verdadeira Consolação que é Jesus Cristo e o seu Evangelho, que se exprime particularmente: na inclusão dos marginalizados, no conforto aos aflitos, na cura dos doentes, na elevação da pessoa humana, na defesa dos direitos humanos, na promoção da justiça e da paz.
A fonte de toda a consolação é Deus. Maria soube primeiro receber a consolação de Deus para depois a “distribuir”, como primeira missionária do evangelho. A Consolata (Consolada por Deus) transbordou do que primeiro recebeu. Com Ela e como Ela, somos nós também, consolados para consolar.
Da Consolata, Allamano dizia: aos seus missionários "Nossa Senhora é invocada com diversos títulos. Mas nós honramo-La de modo particular com o título de Consolata. Devemos gloriar-nos de a ter por padroeira. Foi Ela que idealizou o nosso Instituto e é Ela que o mantém material e espiritualmente. Ela ama-nos como a mais terna das mães."
Somos consolados por Cristo para levar o evangelho da consolação a todas as gentes.
Na Festa litúrgica de Nossa Senhora Consolata, que hoje celebramos, podemos fazer a pergunta: O que é consolar, hoje, no mundo juvenil, no mundo do trabalho, da cultura, da sociedade, da família?
Pensa nisto. Procura respostas e faz por seres um instrumento da consolação de Deus no mundo.
A. Brás
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