quarta-feira, 12 de junho de 2019

O que fica da Páscoa?


No passado domingo, celebrámos a Solenidade de Pentecostes, o dia em que o Espírito Santo desce sobre os apóstolos e que dá início a um novo tempo. Passados 50 dias do Domingo de Páscoa e daquela que é a semana mais importante para os cristãos, em que muitos dos nossos jovens arriscaram viver uma Páscoa diferente, queremos partilhar e recordar os seus testemunhos.

Francisco Lopes, de Santiago de Litém, 20 anos
“A Páscoa Jovem Missionária deste ano aconteceu na freguesia de Santiago de Litém à qual pertenço e foi uma honra receber a PJM19 na minha terra natal.

Foram os quatro dias mais curtos que já vivi porque foram tão fortes e emocionantes que nem dei pelo tempo passar. Foi das melhores experiências que tive, criei laços de amizade, o que é impressionante tendo em conta o tempo que estivemos lá, pois as emoções são tão fortes que acabamos por partilhar essas emoções e esses momentos uns com os outros. Conheci pessoas incríveis não só os Pascoalinos como também os Animadores, pessoas que nos deixam muito à vontade e que têm um coração enorme. Sentia-me lá tão bem e tão feliz que não queria que acaba-se, sentia a conclusão da PJM como a perda de um ente-querido. Experienciei e fiz atividades muito enriquecedoras que não só nos ajudam a crescer como pessoas ao sairmos do nosso "à vontade", como enriqueci muito a minha fé. Até as missas foram as mais emocionantes que já tive e foi a missa que me acabou por tocar mais em todas as atividades que fizemos.

Todas as pessoas que fizeram parte da PJM estão todas em meu coração, todas estas são muito especiais para mim. Eu próprio que estava com dúvidas se valeria a pena ou não ir partilhar a minha Páscoa e passar estes dias com estas pessoas, conclui que foi a melhor decisão que tomei.”

Bruna Barros, de Valongo, 17 anos
“Vim para esta aventura com intenção de aprender um pouco mais sobre Jesus, saber como rezar com Ele, admito nunca liguei muito à minha fé, mas esta Páscoa ajudou-me mesmo muito a compreender a forma de acreditar Nele e na minha fé!

É uma grande experiência, conhecer pessoas novas que não se conhece de lado nenhum, e ficar com tanto amor por eles. Eu saio daqui com um grande conjunto de sentimentos.

Os nossos Animadores foram as melhores pessoas para nós, se daqui a um ano quiserem experimentar a mesma aventura que eu, espero que calhem com alguém tão especial como eles foram para mim (…). O carinho e o amor que eles nos deram, estiveram lá quando tivemos mal, deram-nos tanto apoio, os momentos que passámos foram inesquecíveis. Poucas horas dormidas e mesmo assim tinha uma grande vontade de continuar a aprender e a divertir-me.

Espero que um dia possa repetir todas as missas em que participei, todas as dores de cabeça que passei, e a nossa dor de braços a imitar Jesus pendurado na cruz, do teatro às leituras, e aos desabafos, e ainda reflexões numa pequena sala. Aproveito enquanto sou jovem, depois poderei não ter oportunidades assim, PJM só se vive uma vez. Obrigada por tudo Consolata.”

Daniela Teixeira, de São Julião do Tojal, 16 anos
“O que foi para mim a Páscoa Missionária? Para mim a Páscoa Missionária foi sentir a presença de Deus nas pessoas, em cada jovem que conheci aprendi maneiras diferentes de sentir e viver a fé, isso foi sem dúvida o melhor que retirei daqueles 4 dias! Cada pessoa vive a fé à sua maneira e ensinaram-me que ser missionário não é ir para outros países e ajudar, mas sim testemunhar a Palavra de Deus em gestos e palavras em qualquer lugar!

Fiz amigos que considero bênçãos de Deus porque sinto mesmo que quero continuar a tê-los na minha vida! Espero muito em breve voltar a ter outro encontro como este, porque despertou em mim muita curiosidade em saber mais sobre o que é ser missionário fora dos lugares que nós conhecemos.”

Tal como os Apóstolos no Domingo de Pentecostes, animados pelo Espírito Santo, sairam à rua a partilhar o que viveram com todos e a falar novas línguas. As experiências de fé mais marcantes não ficam apenas nos nossos álbuns de recordações, serão partilhadas e chegarão a todos os que nos rodeiam.

A história de Deus connosco não acaba aqui, apenas começou. Deus continua a descer à terra, no Espírito.

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