Bruxelas acolhe, de 29 de Dezembro a 2 de Janeiro, o XXI Encontro Europeu de Taizé. Cerca de 40 mil jovens rumaram até à capital da Bélgica, vindos de toda a Europa. Só de Portugal são 510 os inscritos. Este encontro europeu, anual, que já teve anteriormente lugar em Lisboa, reúne milhares de jovens animados e convocados pela comunidade de Taizé.
Vem a propósito lembrar a memorável semana que um grupo de jovens, a maioria ligados às comunidades dos Missionários da Consolata, passou em Taizé, em Agosto deste ano. Para refrescar a memória desse encontro podeis ler esta notícia escrita a propósito desse evento.
Mas foi também pedido aos participantes que, de A a Z narrassem a “experiência de Taizé”. Lembram-se! Pois..., dos poucos que responderam ao desafio trazemos aqui um apanhado, a várias mãos, do que ali foi vivido.
É bom recordar para ajudar a perceber o que os 40 mil jovens podem agora mesmo estar a viver, ainda que desta vez seja em Bruxelas. Mas o espírito é o mesmo: o espírito ecuménico, e multi cultural de Taizé. E, portanto, missionário.
Eis a experiência de três jovens que não se ficaram apenas em palavras, mas as preencheram de conteúdo.
Vem a propósito lembrar a memorável semana que um grupo de jovens, a maioria ligados às comunidades dos Missionários da Consolata, passou em Taizé, em Agosto deste ano. Para refrescar a memória desse encontro podeis ler esta notícia escrita a propósito desse evento.
Mas foi também pedido aos participantes que, de A a Z narrassem a “experiência de Taizé”. Lembram-se! Pois..., dos poucos que responderam ao desafio trazemos aqui um apanhado, a várias mãos, do que ali foi vivido.
É bom recordar para ajudar a perceber o que os 40 mil jovens podem agora mesmo estar a viver, ainda que desta vez seja em Bruxelas. Mas o espírito é o mesmo: o espírito ecuménico, e multi cultural de Taizé. E, portanto, missionário.
Eis a experiência de três jovens que não se ficaram apenas em palavras, mas as preencheram de conteúdo.
TAIZÉ de A a Z
Amizade. Rodeados de imensas pessoas vindas um pouco de toda a Europa e também de fora, podemos conhecer e dar-nos a conhecer a imensos jovens, partilhando um pouco das nossas reflexões, experiências de vida, algumas brincadeiras e principalmente oferecendo muitos sorrisos. Pude também conhecer melhor alguns elementos do nosso grupo e apercebi-me que de facto a primeira impressão é muitas vezes errada, e toda a gente merece uma oportunidade de se dar a conhecer. Por vezes houve contrariedades, mas no final de contas somos um grupo e espero que tudo tenha ficado ultrapassado.
Bóg jest miloscia, em polaco que significa Deus é amor, uma música que nunca vou esquecer, que me marcou em Taizé.
Cristo está no meio de nós! Sem dúvida alguma! Sentimo-lo nas pessoas, nas orações, na alegria, em tudo! Até mesmo no trabalho comunitário onde a ajuda de todos é imprescindível: coro, refeitório, louça, go to bed…
Dar, todos os dias naquele sítio eu dava uma parte de mim quer aos outros quer a Deus.
Esperança. A de saber que existe um lugar assim, onde pessoas de várias regiões e culturas vivem em comunhão na simplicidade, dá-me fé que um dia a humanidade consiga abster-se dos conflitos e viver em plena comunhão. É em lugares assim que de facto consigo perceber e sentir a presença de Deus. Fica também guardada em mim a esperança de um dia poder voltar.
Festa! A nossa festa não pode acabar! Não pode acabar e não acabará! Porque a festa somos nós que caminhamos para ti!
Geração, é uma vila que está aberta a todas as gerações que não distingue idades, raças, estilo…
Harmonia, uma comunidade cheia de alegria, de bondade, de fé.
Interior. Taizé serviu também como uma experiência de avaliação pessoal e de reflexão. Todos os momentos livres que tínhamos, podíamos aproveita-los para reflectir um pouco no jardim, onde o silêncio e a beleza convidavam à meditação. Aproveitei para me conhecer melhor, escrever, pensar. um pouco, ler, ou simplesmente escutar a natureza…
Jesus Cristo congrega cerca de cinco mil pessoas numa pequena aldeia, algures em França, e fá-las irmãs! É o Espírito Missionário, isto é, a abertura a outros povos e a aceitação dos mesmos são indispensáveis, em qualquer encontro, seja qual for a sua dimensão!
Louvar, louvar o nosso Deus, louvar aquilo em que acreditamos, em que cremos.
Moscas e vespas à volta da comida são o pior aspecto. Apesar de tudo ser fantástico, há sempre dois insectos prontos para nos fazer perder a cabeça.
Nada nos separará: Os estrangeiros gostaram imenso de cantar e de dançar este cântico, ainda que a pronúncia fosse um pouco complexa.
Oyak, o nome do bar que existe em Taizé, este é o local onde se reúnem todos e se trocam algumas músicas, acabando assim, por se evidenciar diferentes culturas, num espaço tão pequeno e acolhedor, tudo isto ocorre depois da oração (outra palavra começada por O e que simboliza em muito Taizé, todos os dias decorriam em Taizé três orações, uma de manhã outra à tarde e por fim uma à noite, depois do jantar, cada uma mais bela que a outra).
Pai, Deus é o nosso Pai e em Taizé Deus está presente em tudo o que fazemos.
Queremos dar a cada pessoa um pouco de nós, nem que seja uma simples palavra ou gesto, porque é aí que está Deus!
Respeito pelo próximo, pela sua cor, religião, opção, nacionalidade, língua, aspecto…
Seguir, seguir a Deus, seguir os seus feitos, as suas palavras, os seus actos. Também em Taizé: a vila onde tudo pode acontecer, onde sem darmos conta voltamos a acreditar que Deus existe, onde nunca perdemos a fé, vila na qual ficaríamos durante um mês e não nos cansaríamos.
Totalidade. Tudo o que podemos experimentar em TZ vai acompanhar-nos ao longo da vida. A simplicidade da vida em TZ é algo que me marcou profundamente. Nunca imaginei que fosse assim, a beleza e a simplicidade do local, das refeições, do quotidiano, dormir no chão, tudo isso se tornou em coisas maravilhosas, capazes de nos completar e nos transformar de uma forma incrível.
Uma só nacionalidade: povos vindos do mesmo planeta e do mesmo criador! Numa paz de espírito incrível! Longe dos teus problemas e dentro de uma alegria constante.
Valorizar, fiquei a valorizar mais aquilo que tenho em casa, naquela semana passámos sem coisas que não sabíamos que conseguíamos passar como o caso da televisão, telemóvel e todas as coisas materiais que quando temos em casa nos fazem tanta falta.
Xenofobia: é melhor levarem-na para Taizé, com o intuito de curá-la.
Zelar. Agora que voltámos à nossa vida normal, resta-nos guardar tudo o que TZ nos ofereceu, para que não esqueçamos tudo o que experimentamos lá, e que possamos viver TZ todos os dias no nosso coração.
(e... extra!)
Zzzzzzzzzzzzzzz……. Nunca mais chega a próxima ida a Taizé…
»»» Síntese elaborada a partir dos 'Taizé de A a Z' enviados por:
- Liliana Silva - letras A,E,I,T e Z
- Joana Courela - B,D,G,H,L,O,P,S e V
- Pedro Faustino - C,F,J,M,N,Q,R,U,X e Z-extra
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