Allamano: sem santidade não há verdadeira Missão

Mais um encontro semanal do JMC Centro. Começamos com uma pequena partilha sobre a experiência do grupo que foi à festa do padroeiro no Bairro do Zambujal, campo de missão urbana, em Portugal, dos Missionários/as da Consolata. O que era para ser simples partilha já se transformava em debate sobre o que é um bairro social e qual o papel da Igreja e dos cristãos na dignificação destes bairros. Por isso resolvemos deixar essa reflexão já como tema de um próximo encontro.

Entramos, assim, desta vez, no tema de formação prevista, sobre o fundador dos Missionários/as da Consolata: Beato José Allamano. Queriamos saber algo mais sobre ele e a sua obra.

Começámos por ver uma apresentação sobre a vida dele para o ficarmos a conhecer melhor.

No entanto a nossa formação incidiu, sobretudo, na espiritualidade de José Allamano. O Fundador dos Missionários da Consolata deixou-nos algumas orientações para nos ajudar a ultrapassar os obstáculos que nos vão aparecendo.

Para o Beato Allamano era muito importante ajudar quem mais precisava e por isso fundou os Missionários da Consolata, para que partissem ao encontro dos mais desfavorecidos.

Allamano tinha um grande amor à Eucaristia. Ninguém lhe ficava indiferente, tal era o fervor com que ele falava sobre a Eucaristia.

Grande era também o amor que tinha a Maria, foi contemplando a Nossa Senhora da Consolata que José Allamano idealizou os Missionários da Consolata e por isso afirmava que Ela era a fundadora. Segundo ele, a Consolata “inspira o modo de exercermos o nosso carisma”.

É sob o olhar da Nossa Senhora, que Allamano quer um espírito de família. Este acha importante que haja amor e que se transmita para outras pessoas.

“Antes santos, depois missionários”, assim afirmava o Fundador. Este dava muita importância à santidade, sem ela pouco se faria da Missão.

Para que haja a verdadeira Missão, é preciso Trabalho. Num dos seus pensamentos pediu: “Sede corajosos e activos. Em geral quem trabalha pouco está sempre cansado; nunca tem tempo para nada”.

Foi com este e outros pensamentos que terminamos a formação.

Depois da oração, fomos para um momento de convívio com chá, a acompanhar, um bolo gostosissimo para festejar os aniversários da Soraya e da LilianA (esta última, no próprio dia do encontro).

Cláudia Duarte

Na foto: As aniversariantes Soraya e Liliana... e o emplastro??? (da direita para a esquerda)