Trazemos para aqui apenas alguns trechos:
(…) A Virgem pertence-nos e sentimo-la como mãe e irmã. A história da maioria dos santuários de todas as partes testemunha o carinho especial de Maria pelos pequenos e insignificantes deste mundo. A devoção mariana com a sua multiplicidade de expressões culturais, diz-nos que o Evangelho se inculturou nas feições brancas, índias, crioulas, negras e mestiças com que se apresenta a Virgem, revelando nisso o rosto compassivo e materno de Deus para com o seu povo.
João Paulo II chamou-lhe “Mãe e Evangelizadora do mundo, Estrela da Nova Evangelização” e convidou a implorar dela “a força para anunciar com valentia a Palavra na tarefa da nova evangelização, para corroborar a esperança no mundo”.
(…) Hoje também, com o exemplo e o auxílio da Virgem, as comunidades cristãs continuam a missão de conduzir ao encontro com Cristo e, por isso, a invocamos novamente como Estrela da nova evangelização.
Aos olhos e ao coração dos crentes, Maria aparece como:
a) Mulher de fé: Aceita e faz seu o projecto de Deus Pai. Com o seu “sim”, convida a abrir o coração à confiança em Deus e ao abandono confiado na sua prudente condução.
Nela aprendemos a descobrir o rosto materno de Deus, rico em piedade e misericórdia, e a confiar no seu amor paternal.
A Mãe de Jesus, mostra-nos o “fruto bendito do seu ventre”, “Caminho, Verdade e Vida”, do qual queremos ser discípulos, e, cheia do Espírito Santo, ensina-nos a transformar os diversos momentos da vida humana na história da salvação.
b) Mulher serviçal e solidária: Com os olhos postos nos seus filhos e nas suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos do seu Filho. Indica, além disso, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “se sintam como em sua casa (NMI 50).
c) Mulher de esperança: Junto à cruz de Jesus, onde nos gerou novamente como filhos, continua a acompanhar a dor dos nossos povos sofredores, convidando os discípulos do seu Filho a percorrer com maior coerência e audácia o caminho de se tornarem próximos, para construir mais justiça e solidariedade e desenvolver uma nova “imaginação da caridade”.
d) Mãe e formadora de comunidades de discípulos missionários: Cria comunhão e educa para um estilo de vida partilhada, em fraternidade, em atenção e aceitação do próximo, especialmente se é pobre ou necessitado. Nas nossas comunidades, a sua forte presença enriqueceu e continuará a enriquecer a dimensão materna da Igreja na sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” (NMI 43), e em espaço espiritual que prepara para a missão.
Maria, mãe dos discípulos missionários, também caminha connosco. Ela fá-lo como discípula, porque acreditou firmemente que o anunciado por Cristo se cumprirá. Fá-lo como missionária porque – diferentemente dos apóstolos que proclamam a Palavra – dá à luz Jesus, Palavra de Deus, conteúdo da proclamação apostólica. Caminha connosco como mulher solidária, porque oferece o seu ser, a sua intercessão e os seus santuários para atender as nossas necessidades. Caminha como nova Arca da Aliança, habitada pela Palavra viva de Deus, e como serva do Senhor que, pela sua escuta e obediência, tem a experiência de grandes coisas que o Poderoso faz nela e com ela. Ela é sobretudo modelo do discípulo missionário que abre a sua vida ao acontecimento salvífico trinitário.
Maria, a mãe da Igreja, acompanha os apóstolos e discípulos em Pentecostes. Com eles espera a luz plena que provém do Espírito (cf. Jo 14, 25; 16, 13). Como eles, realiza o processo característico de uma fé que cresce na compreensão e prática do projecto salvador do Pai (cf. Lc 8, 15.21).
Mas há outro aspecto muito importante que não posso deixar de mencionar: a Virgem de Fátima trouxe-nos a mensagem do Santo Rosário que não passou de moda, como pensam alguns. (…)
Para ler tudo, AQUI
Nt: Das muitas fotos que fizemos na manhã deste dia 13 de Maio, podemos dizer que a escolha da foto para ilustrar este post não foi inocente. Quisemos homenagear os nossos muitos leitores do Brasil e, olhem só!, qual é a bandeira que se vê na metade esquerda da imagem? A verde e amarela é inconfundível!
A. Brás
Foto: Olly
(…) A Virgem pertence-nos e sentimo-la como mãe e irmã. A história da maioria dos santuários de todas as partes testemunha o carinho especial de Maria pelos pequenos e insignificantes deste mundo. A devoção mariana com a sua multiplicidade de expressões culturais, diz-nos que o Evangelho se inculturou nas feições brancas, índias, crioulas, negras e mestiças com que se apresenta a Virgem, revelando nisso o rosto compassivo e materno de Deus para com o seu povo.
João Paulo II chamou-lhe “Mãe e Evangelizadora do mundo, Estrela da Nova Evangelização” e convidou a implorar dela “a força para anunciar com valentia a Palavra na tarefa da nova evangelização, para corroborar a esperança no mundo”.
(…) Hoje também, com o exemplo e o auxílio da Virgem, as comunidades cristãs continuam a missão de conduzir ao encontro com Cristo e, por isso, a invocamos novamente como Estrela da nova evangelização.
Aos olhos e ao coração dos crentes, Maria aparece como:
a) Mulher de fé: Aceita e faz seu o projecto de Deus Pai. Com o seu “sim”, convida a abrir o coração à confiança em Deus e ao abandono confiado na sua prudente condução.
Nela aprendemos a descobrir o rosto materno de Deus, rico em piedade e misericórdia, e a confiar no seu amor paternal.
A Mãe de Jesus, mostra-nos o “fruto bendito do seu ventre”, “Caminho, Verdade e Vida”, do qual queremos ser discípulos, e, cheia do Espírito Santo, ensina-nos a transformar os diversos momentos da vida humana na história da salvação.
b) Mulher serviçal e solidária: Com os olhos postos nos seus filhos e nas suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos do seu Filho. Indica, além disso, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “se sintam como em sua casa (NMI 50).
c) Mulher de esperança: Junto à cruz de Jesus, onde nos gerou novamente como filhos, continua a acompanhar a dor dos nossos povos sofredores, convidando os discípulos do seu Filho a percorrer com maior coerência e audácia o caminho de se tornarem próximos, para construir mais justiça e solidariedade e desenvolver uma nova “imaginação da caridade”.
d) Mãe e formadora de comunidades de discípulos missionários: Cria comunhão e educa para um estilo de vida partilhada, em fraternidade, em atenção e aceitação do próximo, especialmente se é pobre ou necessitado. Nas nossas comunidades, a sua forte presença enriqueceu e continuará a enriquecer a dimensão materna da Igreja na sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” (NMI 43), e em espaço espiritual que prepara para a missão.
Maria, mãe dos discípulos missionários, também caminha connosco. Ela fá-lo como discípula, porque acreditou firmemente que o anunciado por Cristo se cumprirá. Fá-lo como missionária porque – diferentemente dos apóstolos que proclamam a Palavra – dá à luz Jesus, Palavra de Deus, conteúdo da proclamação apostólica. Caminha connosco como mulher solidária, porque oferece o seu ser, a sua intercessão e os seus santuários para atender as nossas necessidades. Caminha como nova Arca da Aliança, habitada pela Palavra viva de Deus, e como serva do Senhor que, pela sua escuta e obediência, tem a experiência de grandes coisas que o Poderoso faz nela e com ela. Ela é sobretudo modelo do discípulo missionário que abre a sua vida ao acontecimento salvífico trinitário.
Maria, a mãe da Igreja, acompanha os apóstolos e discípulos em Pentecostes. Com eles espera a luz plena que provém do Espírito (cf. Jo 14, 25; 16, 13). Como eles, realiza o processo característico de uma fé que cresce na compreensão e prática do projecto salvador do Pai (cf. Lc 8, 15.21).
Mas há outro aspecto muito importante que não posso deixar de mencionar: a Virgem de Fátima trouxe-nos a mensagem do Santo Rosário que não passou de moda, como pensam alguns. (…)
Para ler tudo, AQUI
Nt: Das muitas fotos que fizemos na manhã deste dia 13 de Maio, podemos dizer que a escolha da foto para ilustrar este post não foi inocente. Quisemos homenagear os nossos muitos leitores do Brasil e, olhem só!, qual é a bandeira que se vê na metade esquerda da imagem? A verde e amarela é inconfundível!
A. Brás
Foto: Olly
Como podem ver pela foto, a manhã esteve particularmente fresca e nublada, não impediu porém os peregrinos de se manterem firmes a assistir à celebração. Enquanto andava pelo recinto, a tirar algumas fotos, ouvi um comentário que, dito inocentemente (ou não), tem muito conteúdo.
ResponderEliminarO bispo de Leiria-Fátima tinha acabado o seu discurso de despedida e os peregrinos já preparavam os lenços para o adeus à Mãe...
Uma nuvem malandra decidiu presentear-nos com uma chuvada grossa, abriram-se os guarda-chuvas, algumas pessoas decidiram deixar o recinto e ouço alguém a comentar: "Isto passa já, é só a nossa Mãe a testar a nossa fé."
De facto passou, de facto senti-me pequenino pois eu fui um daqueles que se sentiu tentado a ir embora.
:)
Eu sou uma leitora do Brasil!! Obrigada!!!
ResponderEliminarLuck
Amei sua singela e preciosa homenagem...
ResponderEliminarSempre tão cuidadosa e serena, o nosso muito obrigado, por teu valioso empenho de unir povos e nações...
Graziela Basile - Consolata - RJ - Ex IMC - mas sempre missionária
Muito boa a sua mensagem.
ResponderEliminarencontrei-a num momento oportuno
me ajudou muito.