"O grupo de alunos da Escola de Formação Missionária continua a sua viagem pela Tanzânia."
É assim que começa o primeiro texto (oficial) do "nosso grupo de missionários" na Tanzânia. As fotos não puderam chegar ainda mas ficaram prometidas para, o mais tardar, amanhã. Enquanto elas não chegam, aqui vos deixamos o resto do texto... com cheirinho a missão... (que inveja).
...Desde o dia 4 de Agosto que este grupo de 9 jovens se encontra neste país africano, o segundo país de missão aonde os Missionários da Consolata chegaram.
A primeira semana foi passada em Sanza, missão aonde trabalha o P. Casimiro. O objectivo era conhecer a realidade onde este missionário trabalha e para onde estava destinado o projecto anual do Instituto dos Missionários da Consolata.
O P. Zanetti e o P. Renna acolheram todo o grupo com a hospitalidade característica da família consolatina. Esta missão é umas das mais pobres de toda a Tanzânia.
O dia começava às 6h30 da manhã com a celebração da eucaristia na capela da paróquia, juntamente com a população, e terminava com a recitação do terço, tudo em kiswahili. Os jovens seguiam a eucaristia e rezavam o terço com ajuda do catecismo em kiswahili. No final da semana quase todos já sabiam responder sem olhar para o livro.
Durante os vários dias puderam contactar com a população local, visitaram um dos locais onde irá ser construído um dos infantários (Igwamadete) e trabalharam juntamente com a população da segunda aldeia (Maona) na recolha das pedras necessárias à construção do infantário. Como agradecimento a população ofereceu um almoço a todo o grupo, que teve assim a oportunidade de experimentar o “ugali”, que é o que a maioria do povo tanzaniano come e só uma vez por dia.
Puderam também visitar as salinas e conhecer todo o processo da extracção do sal através da terra, bem como estar com a família de um seminarista da Consolata, o Paulino, que neste momento se encontra na Colômbia.
Os jovens tiveram também formação com o P. Deogratias Mlay, que já trabalhou em Moçambique, e falou um pouco de como é a Tanzânia, a sociedade, o sistema político, a educação, a cultura e o trabalho de evangelização que os missionários fazem. O P. Zanetti falou da realidade da paróquia, do trabalho desenvolvido e dos principais desafios que os missionários enfrentam. O P. Renna falou sobre o seu trabalho de mais de 40 anos de missão. O P. Maurício falou sobre a Espiritualidade missionária.
A maior dificuldade da população é a falta de água. A cada 2/3 anos tem existido uma seca total e nessa altura as pessoas não têm mesmo nada para comer. Nessas alturas costumam vir por dia cerca de 2000 pessoas à missão buscar ajuda para poderem sobreviver. A missão já conseguiu construir 7 poços nas aldeias mais próximas.
Actualmente Sanza tem 34 aldeias que os missionários da Consolata visitam e dão assistência religiosa pelo menos duas vezes por mês, de Março a Dezembro. Na época das chuvas (entre Dezembro e Março) só conseguem chegar a 2 ou 3 aldeias mais próximas pois as poucas vias de comunicação existentes ficam cortadas pela água.
Os jovens já passaram pelo seminário da Consolata em Morogoro, e encontram-se nesta altura em Iringa, onde irão conhecer o trabalho que as Irmãs Missionárias da Consolata fazem e irão à Faraja House, onde estiveram os leigos Teresa e Paulo. Já estiveram em Tosamaganga e ficaram a conhecer um pouco da história dos Missionários da Consolata no país através da boca do P. Giorda (82 anos) e do P. Rabino, vice-superior da região.
Nota:
Texto na Fátima Missionária
Texto no Consolata.pt
CJovem
É assim que começa o primeiro texto (oficial) do "nosso grupo de missionários" na Tanzânia. As fotos não puderam chegar ainda mas ficaram prometidas para, o mais tardar, amanhã. Enquanto elas não chegam, aqui vos deixamos o resto do texto... com cheirinho a missão... (que inveja).
...Desde o dia 4 de Agosto que este grupo de 9 jovens se encontra neste país africano, o segundo país de missão aonde os Missionários da Consolata chegaram.
A primeira semana foi passada em Sanza, missão aonde trabalha o P. Casimiro. O objectivo era conhecer a realidade onde este missionário trabalha e para onde estava destinado o projecto anual do Instituto dos Missionários da Consolata.
O P. Zanetti e o P. Renna acolheram todo o grupo com a hospitalidade característica da família consolatina. Esta missão é umas das mais pobres de toda a Tanzânia.
O dia começava às 6h30 da manhã com a celebração da eucaristia na capela da paróquia, juntamente com a população, e terminava com a recitação do terço, tudo em kiswahili. Os jovens seguiam a eucaristia e rezavam o terço com ajuda do catecismo em kiswahili. No final da semana quase todos já sabiam responder sem olhar para o livro.
Durante os vários dias puderam contactar com a população local, visitaram um dos locais onde irá ser construído um dos infantários (Igwamadete) e trabalharam juntamente com a população da segunda aldeia (Maona) na recolha das pedras necessárias à construção do infantário. Como agradecimento a população ofereceu um almoço a todo o grupo, que teve assim a oportunidade de experimentar o “ugali”, que é o que a maioria do povo tanzaniano come e só uma vez por dia.
Puderam também visitar as salinas e conhecer todo o processo da extracção do sal através da terra, bem como estar com a família de um seminarista da Consolata, o Paulino, que neste momento se encontra na Colômbia.
Os jovens tiveram também formação com o P. Deogratias Mlay, que já trabalhou em Moçambique, e falou um pouco de como é a Tanzânia, a sociedade, o sistema político, a educação, a cultura e o trabalho de evangelização que os missionários fazem. O P. Zanetti falou da realidade da paróquia, do trabalho desenvolvido e dos principais desafios que os missionários enfrentam. O P. Renna falou sobre o seu trabalho de mais de 40 anos de missão. O P. Maurício falou sobre a Espiritualidade missionária.
A maior dificuldade da população é a falta de água. A cada 2/3 anos tem existido uma seca total e nessa altura as pessoas não têm mesmo nada para comer. Nessas alturas costumam vir por dia cerca de 2000 pessoas à missão buscar ajuda para poderem sobreviver. A missão já conseguiu construir 7 poços nas aldeias mais próximas.
Actualmente Sanza tem 34 aldeias que os missionários da Consolata visitam e dão assistência religiosa pelo menos duas vezes por mês, de Março a Dezembro. Na época das chuvas (entre Dezembro e Março) só conseguem chegar a 2 ou 3 aldeias mais próximas pois as poucas vias de comunicação existentes ficam cortadas pela água.
Os jovens já passaram pelo seminário da Consolata em Morogoro, e encontram-se nesta altura em Iringa, onde irão conhecer o trabalho que as Irmãs Missionárias da Consolata fazem e irão à Faraja House, onde estiveram os leigos Teresa e Paulo. Já estiveram em Tosamaganga e ficaram a conhecer um pouco da história dos Missionários da Consolata no país através da boca do P. Giorda (82 anos) e do P. Rabino, vice-superior da região.
Nota:
Texto na Fátima Missionária
Texto no Consolata.pt
CJovem
É um testemunho muito comovente1
ResponderEliminarRealmente "estar no terreno" ajuda-nos a ter outra realidade do que muitas vezes só vemos na TV!
As nossas orações estão convosco e esperamos um bom regresso cheio de alegria e esperança.
Aguardamos os vossos testemunhos :).
Beijinho grande!
Ângela