terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fátima




Fátima atrai
Fátima acolhe
Fátima congrega
É a força da fé a inundar de luz o Santuário, purificando a alma, fortificando o corpo, ...
E os lenços brancos, a abanicar, quase gelatinosos, num recinto preenchido por tantos pés fatigados, mas peregrinos. Sempre peregrinos. Por dentro e por fora. De cores, culturas, regiões, países, continentes.
Peregrinos, cidadãos do mundo.... filhos do mesmo Deus, pela mão de Maria, mãe, discípula e missionária, que agradece o carinho e a ternura da despedida.
Lenços brancos, síntese de todas as cores, de calma e de paz , de unidade e inocência, de alegria e plenitude.
Lenços que, por serem brancos, reflectem mais a luz, a do sol e, agora, caro irmão, também a de Deus.
Não vamos sós, desamparados. Maria acompanha, ajuda a desimpedir o caminho.
Entremos todos na escola de Maria. Ela é mestra inigualável. "Senhor, faça-se em mim, segundo a tua Palavra".
Peregrinamos com Maria, a palmilhar outros quilómetros, os da vida.
Todo teu, Maria. Totus tuus, Maria

Assim é Fátima, uma vez mais, altar de todos os peregrinos sedentos de plenitude, sedentos de Deus.

Hoje, dia 13 de Outubro de 2009, mês do Rosário e das Missões.

Texto: A. Brás
Foto: Carlos Matias

2 comentários:

  1. Confesso que não sou adepta ferrenha de Fátima. Tenho é de concordar que é um pólo de congregação de fé. Há poucos lugares como este que consigam juntar tantas vivências diferentes da fé. Mas também se vêem por lá muitas "fezadas" e não falo apenas dos exageros cometidos pelas promessas. Cada um tem a sua forma de viver a fé.

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  2. Fátima é, de facto, um local de congregação de fé espantoso. Quem aqui vem apenas de passagem não se apercebe do quanto Fátima representa para o universo católico (e não só).
    Mesmo agora, no interregno das celebrações, é frequente Fátima receber peregrinos dos quatro cantos do mundo e, é frequente ouvir-se dizer (mesmo por quem não tem fé) que este é um local de paz.
    Gosto de dar uma volta pelas ruas e olhar com atenção para quem por cá passa, são asiáticos, indianos, irlandeses e até muçulmanos (Fátima era mãe de Maomé e a ligação a NªSrª é feita naturalmente e sem preconceitos), sem contar com nuestros hermanos e tantos outros... Fátima não é local de passagem, Fátima é local de vivência, vive-se a fé por aqui, independentemente do que podemos pensar acerca das aparições ou do papel de Maria na Igreja.

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