Olá amigos e amigas. Estou eu aqui de novo para contar-lhes mais detalhes de minha vida e vocação. Hoje, conhecereis minha experiência de namoro.
Espero que estejais a acompanhar a história desde o inicio, senão não compreendereis.
Os fofoqueiros também advinham. Mas, só Deus sabe o que faz
Aos meus 16 anos, por dedicar-me sempre as coisas da igreja e da religião, todos achavam que eu tinha vocação para ser padre. Algumas pessoas da vizinhança diziam-me «tu vais ser padre, pá!» outros diziam «parece-nos que o Senhor está a chamar-te para o sacerdócio». Eu então, não dava muita importância a esses comentários. Porém, uma coisa é segura. Sempre senti-me bem, sereno, quando estava com pessoas e amigos da igreja e das pastorais com quem eu trabalhava. Minha mãe já criticava-me, por eu dedicar-me mais tempo às coisas da igreja, que às de casa.
Encontros para escutar Deus falar mas, até então, não escutava a Sua voz
Nessa época, ainda envolvido com a pastoral da juventude e os movimentos sociais de minha paróquia, decidi participar de alguns encontros vocacionais na diocese, para tentar descobrir minha vocação, para poder ver melhor o que Deus queria de mim. Fui a alguns encontros apenas, depois desisti. Mudei de ideia.
A namorada
Em um encontro diocesano de formação para agentes pastorais, onde participei, conheci uma jovem muito interessante que me fez mudar de opinião a respeito de minha vocação. Comecei a pensar em outros projectos para minha vida. Queria casar-me, ser pai, construir uma família. Lembro-me muito bem, naquela jovem, que também sonhava com o matrimónio e uma vida feliz ao meu lado. Naquele encontro começamos a dialogar e iniciamos um período de conhecimento entre nós. Noutra ocasião, fui a sua casa conhecer os seus familiares e vice-versa, e assim começamos a namorar. Isto era o ano de 1991. Tinha na época 19 anos. Uma idade muito significativa e importante para mim. Estava concluindo o estudo fundamental. E já sonhava coisas impossíveis.
A poesia
Naquela idade aprendi muitas coisas que levarei sempre comigo.
Querem saber?
Aprendi a perdoar erros quase imperdoáveis,
Aprendi a fazer coisas por impulso,
Aprendi a abraçar para proteger,
Aprendi a dar risada quando não podia, mas dava assim mesmo,
Aprendi a fazer amizades, que restam até hoje. E continuo a aprender.
Amei e fui amado.
Porém, também já fui rejeitado,
Acho que fui amado e não amei.
Aprendi a gritar e vibrar de emoção e felicidade por coisas tão banais,
Aprendi a viver de amor e fazer juras eternas,
Também aprendi por ter "quebrado a cara" algumas vezes!
Aprendi a ligar só para escutar a voz de alguém,
Aprendi que um belo sorriso faz a gente se apaixonar e faz mesmo.
Mas vivi!
E ainda vivo! Olha eu aqui.
Feliz da vida por ser missionário! E da Consolata, claro!
E hoje, a missão também passa por mim,
Pelas minhas veias, vontades e desejos,
Pelas minhas ideias.
Parece uma poesia, isso tudo, não é mesmo? E acho que vocês têm razão.
Mas, na verdade aprendi que, bom mesmo é ir a luta com determinação e ousadia.
Nunca desistir dos nossos ideais,
Abraçar a vida e vivê-la com paixão.
Por que a vida é MUITO para não vivê-la com INTENSIDADE.
O final do namoro, as consequências e, outras coisinhas mais, serão contadas detalhadamente nos próximos capítulos da IDENTIKIT DE UMA VOCAÇÃO, não percam. E até lá.
João Batista
Espero que estejais a acompanhar a história desde o inicio, senão não compreendereis.
Os fofoqueiros também advinham. Mas, só Deus sabe o que faz
Aos meus 16 anos, por dedicar-me sempre as coisas da igreja e da religião, todos achavam que eu tinha vocação para ser padre. Algumas pessoas da vizinhança diziam-me «tu vais ser padre, pá!» outros diziam «parece-nos que o Senhor está a chamar-te para o sacerdócio». Eu então, não dava muita importância a esses comentários. Porém, uma coisa é segura. Sempre senti-me bem, sereno, quando estava com pessoas e amigos da igreja e das pastorais com quem eu trabalhava. Minha mãe já criticava-me, por eu dedicar-me mais tempo às coisas da igreja, que às de casa.
Encontros para escutar Deus falar mas, até então, não escutava a Sua voz
Nessa época, ainda envolvido com a pastoral da juventude e os movimentos sociais de minha paróquia, decidi participar de alguns encontros vocacionais na diocese, para tentar descobrir minha vocação, para poder ver melhor o que Deus queria de mim. Fui a alguns encontros apenas, depois desisti. Mudei de ideia.
A namorada
Em um encontro diocesano de formação para agentes pastorais, onde participei, conheci uma jovem muito interessante que me fez mudar de opinião a respeito de minha vocação. Comecei a pensar em outros projectos para minha vida. Queria casar-me, ser pai, construir uma família. Lembro-me muito bem, naquela jovem, que também sonhava com o matrimónio e uma vida feliz ao meu lado. Naquele encontro começamos a dialogar e iniciamos um período de conhecimento entre nós. Noutra ocasião, fui a sua casa conhecer os seus familiares e vice-versa, e assim começamos a namorar. Isto era o ano de 1991. Tinha na época 19 anos. Uma idade muito significativa e importante para mim. Estava concluindo o estudo fundamental. E já sonhava coisas impossíveis.
A poesia
Naquela idade aprendi muitas coisas que levarei sempre comigo.
Querem saber?
Aprendi a perdoar erros quase imperdoáveis,
Aprendi a fazer coisas por impulso,
Aprendi a abraçar para proteger,
Aprendi a dar risada quando não podia, mas dava assim mesmo,
Aprendi a fazer amizades, que restam até hoje. E continuo a aprender.
Amei e fui amado.
Porém, também já fui rejeitado,
Acho que fui amado e não amei.
Aprendi a gritar e vibrar de emoção e felicidade por coisas tão banais,
Aprendi a viver de amor e fazer juras eternas,
Também aprendi por ter "quebrado a cara" algumas vezes!
Aprendi a ligar só para escutar a voz de alguém,
Aprendi que um belo sorriso faz a gente se apaixonar e faz mesmo.
Mas vivi!
E ainda vivo! Olha eu aqui.
Feliz da vida por ser missionário! E da Consolata, claro!
E hoje, a missão também passa por mim,
Pelas minhas veias, vontades e desejos,
Pelas minhas ideias.
Parece uma poesia, isso tudo, não é mesmo? E acho que vocês têm razão.
Mas, na verdade aprendi que, bom mesmo é ir a luta com determinação e ousadia.
Nunca desistir dos nossos ideais,
Abraçar a vida e vivê-la com paixão.
Por que a vida é MUITO para não vivê-la com INTENSIDADE.
O final do namoro, as consequências e, outras coisinhas mais, serão contadas detalhadamente nos próximos capítulos da IDENTIKIT DE UMA VOCAÇÃO, não percam. E até lá.
João Batista
Este identikit está cada vez melhor :D
ResponderEliminarUma história que devia ser obrigatória para qualquer JMC conhecer. Um poema que nos mostra um caminho para estar na vida como jovens, mas também como adultos...
ResponderEliminarNão é imprescindível, mas se vivemos as coisas torna-se mais fácil e verdadeiro testemunhar sobre elas.
ResponderEliminarE o testemunho daquilo que se viveu e vive é sempre mais forte,(julgo eu), do que o testemunho do que se sabe apenas pelo conhecimento.
Claro que ambos se completam!
Um Santo Natal
Abraço amigo em Cristo
Quero agradecer aos leitores que leem e deixam algum comentario. Isso èe muito significante para mim, para poder saber se estou agradando ou se terei que mudar o estilo de escrever.
ResponderEliminarFico muito mais feliz em saber que minha història està a ajudar muitos jovens a fazer uma releitura de suas vidas.
Agradeço o carinho e a atençao de todos voces.
Gostaria mesmo de poder entar em contato com cada um de voces. na proxima vez deixem o vosso e mail, por favor.
um abraçao grande a todos.
Joao
esse cara realmente é um enviado de Deus.
ResponderEliminarO cara tem uma fé inabalavel.
e é meu irmao.
um abraço
Sedenir Fiore
Caro João Batista, é para já: tpsantos@hotmail.com
ResponderEliminarA propósito, nem pense em mudar nada, está a ficar muito bom mesmo...=)
Tiago Santos, JMC-Centro
Em cada capítulo ficamos sempre na expectativa de mais. É uma história muito interessante e que a todos ajuda a reflectir e também a partilhar a nossa própria história.
ResponderEliminarE como estamos no ano Sacerdotal esta é sem dúvida uma grande ideia, pois estes testemunhos ajudam-nos também de certa forma a encontrar a nossa vocação e a partilhar a nossa fé.
Um Santo Natal!
Ângela (licas_1@hotmail.com)
Bem mais um episódio com toneladas de supance...espero pelos desen9volvimentos! abraço susana (susanicas@hotmail.com)
ResponderEliminarmeu caro amigo joão, sua história é uma história muito importante pois ,eu tbm tive a oportunidade de te conhecer e ver em vc uma pessoa de fé e de responsabilidade com suas tarefas a serviço de jesus cristo.contiue com sua história pois ja faço parte dela desde os anos 90.muita força e coragem para pastoriar seu rebenho .um abraço.espedito
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