segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ser Missionário da Consolata é ser-se como se é!

Os Jovens Missionários da Consolata (centro) tiveram o prazer de receber, no passado Sábado, dia 5 de Junho, na sua reunião semanal, em Fátima, a visita do Pe. João Coelho Baptista,  missionário da Consolata, português, natural de Loures e, há muitos anos, a trabalhar em Moçambique. De uma maneira muito informal, começou por advertir: os presentes: 
"Não vou fazer nenhum discurso, prefiro responder a perguntas".

E as perguntas não faltaram na partilha da sua aventura missionária. Esclareceu os jovens, principalmente, acerca dos principais problemas com que nos podemos deparar em Moçambique e acerca de todo o trabalho que desenvolveu (essencialmente trabalho de paróquia) durante os seus 26 anos de missão. Descreveu ainda que em Moçambique encontrou uma união e cumplicidade que jamais encontrou em lugar algum e que, por exemplo, se vive o sacramento da Eucaristia de um modo completamente diferente, mais festivo, mais participativo,  porque, segundo o mesmo, “há várias formas de se viver em igreja”.
Ainda assim, afirma que o regresso à sua terra natal foi feito sem qualquer tipo de relutância.
O Pe. João Coelho Baptista, também autor do livro “Sangue que a terra bebeu”, editado em 1993, assegura que para si, ser Missionário da Consolata é, primeiro que tudo, ser-se como se é.
Depois deste momento de partilha acerca do significado genuíno daquilo que é “fazer missão”, os jovens reuniram-se em oração onde reflectiram sobre a leitura do cego de Jericó. Diariamente é muita a “cegueira”que nos impede de ver o que é realmente importante, é por isso necessário que se abram os olhos para que seja vista a essência do que verdadeiramente nos faz falta. Deste modo, os jovens reflectiram animados pela música, desta vez um pouco desafinada e causadora de alguma risota entre os presentes.
Finalmente seguiu-se o típico cházinho, já tão tradicional entre nós, e cantámos os parabéns à aniversariante da semana: a Susana.
Soraya Vicente

3 comentários:

  1. :( es mesmo má soraya

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  2. Tenho a dizer em minha defesa, que quem escreveu os ultimos parágrsfos fui eu, mas que nao foi nada disto que enviei na mensagem para a soraia! Isto nao ficou muito bem, de andarem a alterar o meu texto dando a sensação que ando a gozar com pessoas, quando nao ando. Há que ter em atenção quando se altera as frases dos outros!

    Sara Rodrigues

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  3. Acompanhei com alegria o V/ testemunho com o P. João Baptista. É um Homem que passou um mau bocado durante a guerra cívil Moçambicana e foi um "aventura" qu acompanhei com bastante atenção pois foi numa época da minha adolescência. A edição do livro "O sangue que a terra bebeu" é uma forma muito interessante Que o P. João encontrou para contar todo o seu testemunho... Bem haja, P. João.

    Quanto à desafinação, deixem lá...haverá dias melhores. O importante é que quem canta reza duas vezes e a oração é o mais importante.

    Cumprimentos e boa missão.

    Nelson Ribeiro

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