Dirá o caro leitor: “Estudos são apenas estudos!”. Pois sim, mas são indicativos, quanto mais não seja: de tendências, de um sentir comum. A ausência de qualquer estudo é que não indica mesmo nada; zero absoluto!
O que eu quero sublinhar agora é o seguinte. Chamou-me a atenção a pouca ou mesmo nenhuma repercussão que esta notícia teve nos Media em Portugal, e refiro-me especialmente aos meios católicos. E não se entende bem porquê! Sobretudo se tivermos em conta que muitos estudos são divulgados na imprensa e, muitas das vezes, sem critério aparente. Hoje mesmo acabo de ler: “Segundo um estudo, Messi é o jogador mais valioso do mundo, valendo 100 milhões de euros”. Numa pesquisa rápida que acabo de fazer, outro há, por exemplo, que indica até o melhor dia da semana para fazer reuniões (terça à tarde, por ser biologicamente' o dia e o período da semana mais produtivo).
O que eu quero sublinhar agora é o seguinte. Chamou-me a atenção a pouca ou mesmo nenhuma repercussão que esta notícia teve nos Media em Portugal, e refiro-me especialmente aos meios católicos. E não se entende bem porquê! Sobretudo se tivermos em conta que muitos estudos são divulgados na imprensa e, muitas das vezes, sem critério aparente. Hoje mesmo acabo de ler: “Segundo um estudo, Messi é o jogador mais valioso do mundo, valendo 100 milhões de euros”. Numa pesquisa rápida que acabo de fazer, outro há, por exemplo, que indica até o melhor dia da semana para fazer reuniões (terça à tarde, por ser biologicamente' o dia e o período da semana mais produtivo).
Volto a dizer que os estudos valem o que valem. Mas é interessante que jornais de provada credibilidade junto da opinião pública tiveram, nestes dias, essa noticia entre as mais lidas nas respectivas páginas online. É o caso do ‘laicissimo’ diário espanhol “El País”, com um título muito directo e sugestivo: “¿Quiere ser feliz? Hágase sacerdote, bombero o fisioterapeuta”.
Anda a nossa Igreja em estéreis e aborrecidos encontros, congressos, cursos, simpósios e jornadas disto e daquilo, a discutir o marketing aplicado à questão vocacional e outros quejandos, e deparo-me com esta gritante perda de oportunidade de partilhar com o mundo o resultado de um estudo - que não era fabricado no seio da própria Igreja, o que poderia soar a interesseira e demagógica -, e que diz “alto e bom som” que, afinal, o exercício do sacedócio é, para uma imensa maioria, um trabalho gratificante, que gera felicidade.
Se o tivesse feito estou seguro que ajudaria a levantar a auto-estima de algum que outro padre que, algumas vezes, se poderá “esquecer” que “é feliz e não o sabe” e, o mais importante ainda, essa suposta divulgação, que daria ao estudo uma maior visibilidade, faria muito mais pelo discipulado e serviço ao Reino do que anos a fio de Semanas de Oração pelas Vocações e de Animação Vocacional, que nem sempre chegam onde deveriam chegar.
Creio que ainda estamos a tempo de reflectir e, sobretudo, de reconsiderar determinados silêncios. A propósito… Queres ser feliz?
Se não me engano, Nietzsche terá dito algo do género: o catolicismo pareceria muito mais convincente se os católicos parecessem felizes... Concordo com Nietzsche e concordo consigo Pe. Albino...
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