terça-feira, 13 de agosto de 2013

Um campo de férias onde «ninguém se vai aborrecer»

Os Missionários da Consolata -  que este ano completam 70 anos de presença em Portugal - pretendem continuar a animar e dinamizar voluntários para projetos de missão tanto no país de origem como em terras de Missão além-fronteiras.

Insere-se nesta dinâmica a iniciativa de um período de férias solidárias de um grupo de nove jovens portugueses que partiu para a Costa do Marfim no dia 10 de agosto. O grupo dos nove voluntários, nas palavras do animador missionário da Consolata, Maurício Guevara, «é muito variado, rico de experiências, maduro, muito preparado não só a nível intelectual, como a nível pessoal, espiritual e com muita abertura para o que vão encontrar lá».


De facto, é um grupo muito heterogéneo: desde estudantes de medicina - que poderão dar uma boa ajuda na área dos dispensários -, até psicólogos e animadores, para o trabalho infantil e juvenil; gestores de recursos humanos e advogados, entre outros.

Um facto que abre o leque da Missão: com todos estes dons e talentos, diz o sacerdote responsável, «vamos fazer uma parceria de trabalho em equipa e em comunhão com os missionários que já estão a organizar o trabalho nos locais onde iremos estar». Vai ser um campo de férias onde «ninguém se vai aborrecer por falta do que fazer», remata, sorrindo.

Porém, mais que fazer coisas, o missionário argentino deseja, essencialmente, que estes jovens «façam a experiência do acolhimento, de serem acolhidos por uma cultura diferente da sua». «Gostaria – remata Maurício Guevara - que os jovens se deixem confrontar por outra cultura, que tem coisas que, em muitos aspetos, os podem ajudar no seu crescimento humano».

Texto e foto: Albino Brás

Na foto: Margarida Monteiro, 18 anos, de Sintra, estudante de Direito. Faz parte do grupo que partiu para a Costa de Marfim

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