Identikit de uma Vocação (Parte 6)
Caros amigos e amigas, eis-me aqui outra vez, prontinho para contar-vos mais uma parte de minha vocação missionária. Antes de tudo, queria desejar-vos um 2010 cheio de coisas significativas para todos. Viva o ano NOVO.
A triste partida
Partir em busca de realizações
Digo triste porque quase todas as partidas, deixam marcas, saudades, algumas vezes, até lágrimas. Não é? Não bastasse tudo isso, acho que minha partida, também teve momentos felizes. Só a vontade de descobrir coisas novas, já me deixava curioso, e isso era bom.
Com a esperança de conseguir trabalho e assim melhorar de vida, a fim de casar-me, decidi deixar meus pais, e a comunidade onde nasci para ir à cidade do Rio de Janeiro.
Levava na bagagem muitos sonhos e expectativas, muitas ideias e projectos de, um dia, regressar contente e realizado à minha terra natal, Paraíba. Porém, tudo isso era o meu sonho, mas Deus estava preparando outro projecto para minha vida.
Acompanhava-me também, na minha mala, a alegria das festas do nordeste, o compromisso com as causas do Reino e da Justiça e a consciência de meu papel na sociedade e na igreja, ou seja, o compromisso de lutar por um mundo melhor.
Era o ano de 1992, ano em que a igreja do Brasil, dedicava a CF (Campanha da Fraternidade) à juventude, com o lema “Juventude, caminho aberto”. Para mais informações sobre o que é a CP e o que significa, ver AQUI.
Mensagem do papa aos jovens
Em ocasião da CP, cada ano o papa escreve uma carta à Igreja Brasileira, sobre o tema proposto, e naquele ano, 1992, ele direccionava sua mensagem a nós jovens. Sentia-me iluminado por essa sede de infinito que, como mencionava o papa, só podemos encontrar em Deus. E assim descobria cada dia, que Deus fez e faz história connosco; sempre.
Eis aqui parte da sua mensagem:
«Gostaria de falar pessoalmente com cada rapaz e com cada moça desse querido Brasil, para dizer, e quase a revelar-vos, o imenso potencial de que sois portadores. Sois amantes da liberdade e do que é justo e verdadeiro; ansiais pela paz e pela solidariedade entre os homens; exigis, justamente, o respeito pelo que é digno e nobre; sonhais também realizar-vos na vida, nos estudos e na profissão e, se Deus o permitir, realizar a vocação a que fostes chamados para dar continuidade a essas santas e nobres aspirações. Mas, acima de tudo, vejo palpitar em vossos corações essa sede de infinito que só será saciada se souberdes encontrar o Deus que se fez Homem para nos redimir: esse “Jesus que nos dá a certeza de que Ele continua fazendo história connosco e de que a cruz não é o fim, mas o caminho da vitória para os que O seguem». Papa João Paulo II, (Campanha da Fraternidade, 135).
Levava também comigo a experiência de trabalhos pastorais e comunitários realizados em minha comunidade e, no coração, essa mensagem bonita e corajosa do papa fazia-me reflectir sobre muitas coisas em minha vida juvenil.
Um salmo tem muito o que nos ensinar
Na minha despedida os jovens deram-me de presente, um pequeno lenço que continha a frase do salmo, 126 (127) que diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”
Meus Deus, parece até mentira mas, na realidade, parece-me que tudo ia premeditando-se. Só agora sinto que o Senhor realmente foi edificando-me, guardando-me, pouco a pouco. Fazendo-me compreender, que Ele já agia na minha vida desde muito tempo. O que vocês acham?
Sobre como terminou aquele namoro, que vos contava no capítulo anterior, prometo-vos que contarei todos os detalhes no próximo capitulo. Até lá. Não percam.
João Batista
Caros amigos e amigas, eis-me aqui outra vez, prontinho para contar-vos mais uma parte de minha vocação missionária. Antes de tudo, queria desejar-vos um 2010 cheio de coisas significativas para todos. Viva o ano NOVO.
A triste partida
Partir em busca de realizações
Digo triste porque quase todas as partidas, deixam marcas, saudades, algumas vezes, até lágrimas. Não é? Não bastasse tudo isso, acho que minha partida, também teve momentos felizes. Só a vontade de descobrir coisas novas, já me deixava curioso, e isso era bom.
Com a esperança de conseguir trabalho e assim melhorar de vida, a fim de casar-me, decidi deixar meus pais, e a comunidade onde nasci para ir à cidade do Rio de Janeiro.
Levava na bagagem muitos sonhos e expectativas, muitas ideias e projectos de, um dia, regressar contente e realizado à minha terra natal, Paraíba. Porém, tudo isso era o meu sonho, mas Deus estava preparando outro projecto para minha vida.
Acompanhava-me também, na minha mala, a alegria das festas do nordeste, o compromisso com as causas do Reino e da Justiça e a consciência de meu papel na sociedade e na igreja, ou seja, o compromisso de lutar por um mundo melhor.
Era o ano de 1992, ano em que a igreja do Brasil, dedicava a CF (Campanha da Fraternidade) à juventude, com o lema “Juventude, caminho aberto”. Para mais informações sobre o que é a CP e o que significa, ver AQUI.
Mensagem do papa aos jovens
Em ocasião da CP, cada ano o papa escreve uma carta à Igreja Brasileira, sobre o tema proposto, e naquele ano, 1992, ele direccionava sua mensagem a nós jovens. Sentia-me iluminado por essa sede de infinito que, como mencionava o papa, só podemos encontrar em Deus. E assim descobria cada dia, que Deus fez e faz história connosco; sempre.
Eis aqui parte da sua mensagem:
«Gostaria de falar pessoalmente com cada rapaz e com cada moça desse querido Brasil, para dizer, e quase a revelar-vos, o imenso potencial de que sois portadores. Sois amantes da liberdade e do que é justo e verdadeiro; ansiais pela paz e pela solidariedade entre os homens; exigis, justamente, o respeito pelo que é digno e nobre; sonhais também realizar-vos na vida, nos estudos e na profissão e, se Deus o permitir, realizar a vocação a que fostes chamados para dar continuidade a essas santas e nobres aspirações. Mas, acima de tudo, vejo palpitar em vossos corações essa sede de infinito que só será saciada se souberdes encontrar o Deus que se fez Homem para nos redimir: esse “Jesus que nos dá a certeza de que Ele continua fazendo história connosco e de que a cruz não é o fim, mas o caminho da vitória para os que O seguem». Papa João Paulo II, (Campanha da Fraternidade, 135).
Levava também comigo a experiência de trabalhos pastorais e comunitários realizados em minha comunidade e, no coração, essa mensagem bonita e corajosa do papa fazia-me reflectir sobre muitas coisas em minha vida juvenil.
Um salmo tem muito o que nos ensinar
Na minha despedida os jovens deram-me de presente, um pequeno lenço que continha a frase do salmo, 126 (127) que diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”
Meus Deus, parece até mentira mas, na realidade, parece-me que tudo ia premeditando-se. Só agora sinto que o Senhor realmente foi edificando-me, guardando-me, pouco a pouco. Fazendo-me compreender, que Ele já agia na minha vida desde muito tempo. O que vocês acham?
Sobre como terminou aquele namoro, que vos contava no capítulo anterior, prometo-vos que contarei todos os detalhes no próximo capitulo. Até lá. Não percam.
João Batista
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