Dezoito jovens deixaram as suas casas para abraçar um campo de trabalho, ao longo de uma semana. Os participantes estão a viver uma experiência revolucionária e provocadora, através do voluntariado e da reflexão de temas atuais.
Provenientes do Norte e do Sul do país, vários jovens procuram conhecer um dos maiores desafios da juventude: «Como se pode servir e ser-se missionário junto do outro». O campo de trabalho, que iniciou na última sexta-feira, 1 de agosto, vai decorrer até quinta-feira, 7. Divididos simbolicamente em continentes onde os Missionários da Consolata estão atualmente a realizar missão (Ásia, América, Europa e África) os diferentes grupos de trabalho sabem que a missão implica ir ao encontro do outro e, por isso, são acompanhados por seis animadores que organizam as diversas atividades todos os dias.
João Batista, sacerdote e responsável pela animação juvenil dos Missionários da Consolata em Portugal, é um dos animadores que acompanha os jovens no campo de trabalho no Cacém e afirma que «estes encontros são muito importantes para nos reunirmos e juntos encontrarmos um sentido para podermos testemunhar com alegria e sacrifício o nosso ser cristão no mundo de hoje».
As atividades organizadas passaram já pela visita e participação em bairros sociais como o de Cova da Moura e do Zambujal, interação e convivência com idosos do Lar da Sagrada Família e com as crianças do Centro de São Francisco de Assis, visita ao Centro de Estudos para a Intervenção Social, trabalho de campo na Quinta do Castelo do Cacém, tarefas domésticas, orações, participação na Eucaristia, bem como formações e testemunhos de pessoas que vivem o serviço no seu dia a dia, assentes no amor de Deus.
A residir na cidade do Porto, Inês Ferreira, de 16 anos, considera que o campo de trabalho está a superar as suas expectativas: «uma vez que nunca tinha estado numa experiência destas, não imaginava tanto convívio, alegria, simpatia entre todos e, sem dúvida, que aprendi com as tarefas que realizei. Por isso, ao longo desta semana conheci pessoas e vivi momentos dos quais espero não esquecer».
Tal como Inês, José Pereira, de 21 anos, reside no Porto e está a participar neste campo de trabalho. José reflete sobre o que está a receber desta semana e diz que já passou «por experiências fascinantes com aventuras únicas e fantásticas. José afirma ainda que «não há nada mais gratificante do que servir, ajudar e amar. Toda esta comunidade do Cacém e Zambujal, desde os mais pequeninos aos mais idosos». Cristo surge como o maior exemplo daquilo que é viver em proximidade com o outro e por isso, é Ele o real motivo de encontro, para estes jovens aproveitarem as suas férias de forma diferente e abraçarem os outros sem condição.
Sara Venda
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