
No passado dia 21 de Fevereiro, mais uma vez, e como sempre, nós elementos do Jmc Centro reunimos, com a presença de caras novas! É verdade, encontramo-nos em crescimento exponencial, estavam presentes 18 jovens entre os quais as 3 caras novas que acolhemos de braços abertos.
“Os Jovens e a Igreja” foi o tema abordado numa metodologia de grupo proposta pelo formador (o Pe. Albino) pois este tema pode ser considerado “provocador” considerando determinados pontos de vista, tais como: “ Os jovens são a coisa mais inútil deste mundo, uns irreverentes e rebeldes.” (Atameu, escriba de Tebas, no Egipto, 2500 ac, que por impressionante que pareça é uma opinião perfeitamente actual)).
Primeiramente fomos questionados se a igreja é, de facto, atractiva para os jovens, sendo a opinião geral NÃO; vários argumentos foram expostos em plenário, entre os quais a falta de estruturas de integração de jovens com uma metodologia adequada a uma nova mentalidade vigente e a monotonia revelada em algumas celebrações eucarísticas.
Ainda nesta linha de reflexão surge a questão “E o jovem, é atractivo para a Igreja?” , e em unanimidade surge um SIM, isto por que somos indispensáveis, somos o futuro, a base de uma igreja renovada, um novo ciclo de integração juvenil. Como disse João Paulo II “(…) Jovens, asseguro-vos que Cristo vos espera de braços abertos. Cristo conta convosco para construir a justiça e a paz, para difundir o amor.”
Então, “Que jovem a Igreja quer?”: um jovem crente, dinâmico, que não seja apenas uma estatística (que a sua presença não passe de uma aparência), jovens sem medo, sem vergonha de assumir a opção e o rumo que tomou na vida (entre “n” adjectivos que aqui poderia digitar), tudo se resume a ser-se como se é sem medos e com objectivos definidos (ou procurados).
A propósito, surgiu então a questão, “Que Igreja o jovem quer?”, queremos sobretudo uma igreja participativa, criativa, aberta, que aponte caminhos mas não os imponha, não apenas uma instituição, mas uma mão estendida que trabalhe em conjunto com os jovens para todos e para nós mesmos.
Seremos, então, os melhores evangelizadores de nós mesmos, isto porque uma maior sintonia paira entre nós, uma maior compreensão um maior nível de igualdades, mesmo de entre tantas diferenças que nos distinguem; por isso, não sejas mais 'um calhau', que simplesmente tem a função de ser morto, sê vivo adopta o papel activo que te cabe nesta missão!
Susana. JMC Centro