quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Repensar a estrutura social para vencer o desemprego

Portugal passou, segundo dados publicados esta semana, a barreira psicológica dos 10% de taxa de desemprego, traduzido em números mais concretos: Os 10,2% correspondem a mais de 1 milhão de pessoas que não têm trabalho. Se remexermos ainda mais nestes números, descobrimos que os mais afectados por este problema são os jovens (até aos 25 anos) que atingem os 18,9% (205.200 aprox.).

Mais do que culpar alguém ou criar incentivos (artificiais) para a viabilização de empresas, D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, aponta para outra direcção: o repensar da estrutura social.
A ideia parece estranha mas não tão descabida como pode parecer ao início, a solidariedade está na base desta proposta e passa (entre muitas outras coisas) por repartir o horário de trabalho, abdicando de algumas horas semanais (e respectiva remuneração) em favor de outros.

O que acham das propostas de D. Carlos Azevedo?

Leiam AQUI o artigo publicado na Agência Ecclesia e digam de vossa justiça.

Olly

2 comentários:

  1. Um artigo deveras interessante. todas as ideias são bem vindas, e esta de partilhar o emprego tem o seu cabimento.
    Sobretudo,
    «“Os ordenados demasiado altos de alguns cargos deviam redundar em partilha”»
    e
    «Muitas vezes, o trabalho executado em funções de chefia “é um exagero em relação a outros que não têm o mínimo”»
    Eu acho mesmo que certos vencimentos são escandalosos e que se abdicassem de uma parte isso daria para mais postos de trabalho.

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  2. A ideia é boa.
    Mas, como leiga que sou na matéria, não será um pouco utópico?

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