
Quando pensamos na palavra amor, logo nos vem à mente que é o maior dos sentimentos, que sem ele não conseguimos viver, que é a expressão máxima do relacionamento entre duas pessoas. Bem, nem tudo o que nos vem à cabeça, se traduz naquilo que realmente achamos, agimos ou vivemos e o amor encaixa perfeitamente nesta premissa.
Amar é muito mais do que pensamos, é muito mais do que sentimos, é muito mais do que só amor.
Para se perceber a complexidade do amor, o povo grego deu ao sentimento três definições:
Eros (sentimento de atracção entre duas pessoas),
Philos ( o amor que se traduz na amizade entre as pessoas),
Agape ( a afeição entre duas pessoas), sendo que cada uma delas define o amor em diferentes dimensões como podemos perceber.
Nós incluimos no amor todas as dimensões e ainda mais.
Mas será que existem vários tipos de amor? Eu penso que não...
Na palavra amor, uma outra deveria estar sempre associada, intimamente unida, pois assim confere-lhe a veracidade de significados: Incondicional!
Amar não pode ser nada mais nada menos do que um sentimento incondicional, sem limites, infinito, sincero, que brota da alma. Quem coloca o amor como um sentimento passageiro, dependente dos outros sentimentos, com certeza que não ama nem nunca amará! Talvez a resistência que se coloca a amar, esteja associada ao medo de descobrir a veracidade do amor, ou seja, a entrega absoluta ao outro, mas este medo não é consciente, é ignorante!
Hoje, amar é banal, é mais palavra do que sentimento, é mais desumanizado, é mais de tudo e menos de amor, é amo-te hoje mas amanhã não sei, é apenas e infelizmente mais uma palavra do dicionário corrompida pela mente humana.
Basta!!!
Serão precisas mais explicações sobre a forma que amamos? Não me parece... . Cada um de nós tem a sua responsabilidade de revitalizar o amor, de amar o outro na plenitude máxima do sentimento, de se amar para amar os outros. Na Igreja primitiva, os cristãos eram reconhecidos pela forma como se amavam uns aos outros!!!!
Não é fácil, mas se não se tentar, se não se acreditar, nunca sairemos deste turbilhão de sentimentos nos quais colocamos a capa de amor.
Soluções para como se deve amar? Não tenho...
Mas conheço um Galileu que te poderá ensinar, mostrar, desafiar a viver no amor...
Nome? Jesus...
Profissão? Amar!!
Pedi e dar-se-vos-à, procurai e encontrareis... o amor!!!!
Copi, LMC